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Primeiro navio-plataforma de Libra inicia viagem rumo ao Brasil

A viagem deve durar, aproximadamente, 65 dias, e essa unidade será a primeira a produzir óleo no Bloco de Libra

Petróleo: a construção do FPSO Pioneiro de Libra começou no final de 2014 no estaleiro Jurong, em Cingapura, e recebeu investimentos de aproximadamente US$ 1 bilhão (Edgar Su/Reuters)
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EFE

Publicado em 29 de março de 2017 às 09h49.

Última atualização em 29 de março de 2017 às 19h34.

São Paulo - A Odebrecht Óleo e Gás (OOG) e a Teekay Offshore Partners L.P. (Teekey Offshore) realizaram na terça-feira, em Cingapura, o rito de partida para o Brasil do FPSO Pioneiro de Libra , de propriedade da joint-venture 50/50 entre as duas empresas (OOGTK).

A viagem deve durar, aproximadamente, 65 dias, e essa unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO, na sigla em inglês) será a primeira a produzir óleo no Bloco de Libra.

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Desde o batismo da embarcação, realizado em dezembro do ano passado, ela passou por testes de comissionamento e de mar.

Neste período, foram realizadas mais de mil atividades, entre elas, teste de inclinação e do sistema de propulsão além da maioria dos sistemas de processo.

Durante a viagem ao Brasil, outros testes serão realizados e, após a chegada, a embarcação passará por processos de aprovação de entidades e órgãos fiscalizadores e da Petrobras.

A embarcação será afretada e operada pela joint-venture e realizará Testes de Longa Duração no Bloco de Libra para o Consórcio formado pelas empresas Petrobras (Operadora, com 40%), Total (20%), Shell (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%) por um período de 12 anos. A extração do primeiro óleo está prevista para o final do primeiro semestre de 2017.

O Bloco de Libra se estende por mais 1.500 quilômetros quadrados na Bacia de Santos, está situado a 164 km da costa do Estado do Rio de Janeiro, ao Sul da cidade de Saquarema.

A construção do FPSO Pioneiro de Libra começou no final de 2014 no estaleiro Jurong, em Cingapura, e recebeu investimentos de aproximadamente US$ 1 bilhão.

A unidade poderá atuar em lâmina d'água de até 2.400 metros de profundidade e terá capacidade de produção de 50 mil barris de óleo por dia e de compressão de 4 milhões de metros cúbicos de gás/dia.

Acompanhe tudo sobre:Campo de LibraNovonor (ex-Odebrecht)PetróleoPré-sal

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