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Pressão do Cade sobre Telefônica pode ser chance de ouro

Uma possível solução seria repartir a TIM e compartilhá-la com a Claro e a Oi, diz o Wall Street Journal

Campanha da TIM:  possível solução seria repartir a operadora  (Reprodução/YouTube)

Diogo Max

Publicado em 7 de dezembro de 2013 às 13h15.

São Paulo – A pressão do Cade sobre a Telefônica , dona da Telecom Italia e da Vivo, para vender sua participação na TIM , pode resultar numa oportunidade de ouro para a empresa espanhola, segundo o Wall Street Journal.

Em uma reportagem publicada na coluna "Heard on the street" neste sábado, o Journal explica que, uma vez que a Telefônica não está com vontade de vender a Vivo, nem sua participação na Telecom Italia, a solução seria separar a TIM e compartilhá-la com a Claro e a Oi.

"Isso eliminaria um concorrente e traria uma economia substancial nos custos de cada empresa", diz o diário, que lembra ainda que essa estratégia iria enfrentar vários obstáculos.

"Mas um sinal encorajador é que o Cade ainda não se opôs abertamente à ideia de um mercado de telecomunicações brasileiro, com três concorrentes importantes. Isso é uma porta a ser aberta para a separação tripartida da TIM", lembra o Wall Street Journal.

Na quarta-feira passada, o Cade puniu a Telefônica e a TIM com duas multas que, somadas, chegam a R$ 16 milhões. Ambas as penalidades dizem respeito ao descumprimento de cláusulas de um Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) firmado pelo órgão antitruste com as duas companhias ainda em abril de 2010.

O tribunal também impôs a reversão do aumento da participação da Telefônica na Telecom Italia. "Ou a Telecom Italia vende a TIM no Brasil, ou a Telefônica deixa sua participação na Telecom Italia", afirmou o presidente do Cade, Vinicius Carvalho.

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São Paulo – A pressão do Cade sobre a Telefônica , dona da Telecom Italia e da Vivo, para vender sua participação na TIM , pode resultar numa oportunidade de ouro para a empresa espanhola, segundo o Wall Street Journal.

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"Isso eliminaria um concorrente e traria uma economia substancial nos custos de cada empresa", diz o diário, que lembra ainda que essa estratégia iria enfrentar vários obstáculos.

"Mas um sinal encorajador é que o Cade ainda não se opôs abertamente à ideia de um mercado de telecomunicações brasileiro, com três concorrentes importantes. Isso é uma porta a ser aberta para a separação tripartida da TIM", lembra o Wall Street Journal.

Na quarta-feira passada, o Cade puniu a Telefônica e a TIM com duas multas que, somadas, chegam a R$ 16 milhões. Ambas as penalidades dizem respeito ao descumprimento de cláusulas de um Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) firmado pelo órgão antitruste com as duas companhias ainda em abril de 2010.

O tribunal também impôs a reversão do aumento da participação da Telefônica na Telecom Italia. "Ou a Telecom Italia vende a TIM no Brasil, ou a Telefônica deixa sua participação na Telecom Italia", afirmou o presidente do Cade, Vinicius Carvalho.

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