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Executivo do UBS propõe acordo de bancos sobre Libor

O escândalo envolve a manipulação da taxa interbancária de Londres por bancos globais e está sendo investigado por EUA e Inglaterra


	Logo da do banco UBS: o banco suíço foi o segundo a chegar a um acordo com órgãos reguladores a respeito do escândalo, após o Barclays
 (Arnd Wiegmann/Reuters)

Logo da do banco UBS: o banco suíço foi o segundo a chegar a um acordo com órgãos reguladores a respeito do escândalo, após o Barclays (Arnd Wiegmann/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2013 às 21h09.

Davos - O presidente do Conselho de Administração do banco UBS, Axel Weber, levantou a possibilidade de um acordo de toda a indústria para o resto dos bancos envolvidos no escândalo de fixação da taxa Libor em uma reunião com executivos em Davos, disseram fontes familiarizadas com a situação.

Entre os principais executivos e autoridades presentes em uma reunião na quinta-feira estavam o presidente do Banco do Canadá, Mark Carney, o presidente-executivo do JP Morgan, Jamie Dimon, o do Citigroup, Mike Corbat e o presidente do Conselho de Administração do HSBC, Douglas Flint. Carney deve assumir como presidente do Banco da Inglaterra no final deste ano.

O banco suíço UBS chegou a um acordo de 1,5 bilhão de dólares em dezembro com os reguladores norte-americanos e britânicos sobre o seu papel na manipulação da taxa interbancária de Londres, um ponto de referência utilizado para trilhões de dólares em instrumentos financeiros, que variam de empréstimos imobiliários aos complexos derivativos. Foi o segundo banco a fazer um acordo, após o britânico Barclays.

Além dos EUA e Inglaterra, outros reguladores estão investigando mais de uma dúzia de bancos globais sobre a manipulação da taxa, que é compilada a partir de dados que os bancos apresentam sobre o quanto de juros que são cobrados por empréstimos de outros bancos.

Weber aproveitou o encontro de executivos no Fórum Econômico Mundial, no resort nos Alpes suíços para argumentar que um acordo de toda a indústria --semelhante aos que foram feitos com os reguladores dos EUA no passado-- evitaria mais danos à reputação do setor.

Uma das fontes disse que, embora a ideia foi discutida brevemente durante a reunião, não houve consenso. O UBS se recusou a comentar sobre a reunião, que foi fechada. As fontes falaram sob a condição de não serem identificadas.

Detalhes dos acordos envolvendo a taxa Libor com o UBS e o Barclays provocaram indignação pública e política. No caso do Barclays, multado em 450 milhões de dólares, levou à saída de seu presidente-executivo e do presidente do Conselho de Administração.

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