Paulo Caffarelli: o processo teve como origem um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro, em 2016, (Paulo Whitaker/Reuters)
Reuters
Publicado em 18 de janeiro de 2018 às 20h35.
São Paulo - O presidente-executivo do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, apresentou proposta para pagar 200 mil reais para encerrar um processo na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que investiga irregularidades na divulgação de informações ambientais da CSN na época em que ele era diretor de relações com investidores da companhia.
O processo teve como origem um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro, em 2016, para que a CVM se manifestasse quanto à alegação de que a CSN prestou informações enganosas sobre acordos com autoridades ambientais.
A CSN anunciou em abril de 2016 que havia celebrado com a Secretaria do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, a Comissão Estadual de Controle Ambiental do Estado do Rio de Janeiro e o Instituto Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro (Inea) um Termo de Ajustamento de Conduta para resolver pendências ambientais na Usina Presidente Vargas, garantindo a continuidade do pleno funcionamento das operações na usina.
Mas a CVM entendeu que a assinatura do TAC omitiu o fato gerador do acordo e não divulgou as informações em linguagem acessível aos investidores.
"O Comitê de Termo de Compromisso entendeu que a proposta (de Caffarelli) seria suficiente para desestimular a prática de atitudes assemelhadas, norteando a conduta dos participantes do mercado", afirmou a CVM. expllicando que seu colegiado aceitou a proposta.
A Reuters não conseguiu contato com o executivo.