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Presidente da Vale diz que está otimista com mercado em 2013

“É um ambiente econômico muito mais favorável do que o que tivemos no primeiro semestre do ano passado", avaliou


	Murilo Ferreira da Vale: Ferreira disse que não conversou com Dilma sobre a situação do suprimento de energia elétrica do país, mas manifestou que cenário não preocupa empresa
 (André Valentim/EXAME)

Murilo Ferreira da Vale: Ferreira disse que não conversou com Dilma sobre a situação do suprimento de energia elétrica do país, mas manifestou que cenário não preocupa empresa (André Valentim/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 05h31.

Brasília - Após encontro com a presidenta Dilma Rousseff, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, disse hoje (10) que está otimista com o crescimento das operações da empresa em 2013, principalmente por causa da recuperação da economia asiática, o que deve aumentar a demanda por minério de ferro.

“É um ambiente econômico muito mais favorável do que o que tivemos no primeiro semestre do ano passado. Na China, vemos uma recuperação nos equipamentos pesados, na construção civil, e isso nos permite ter um otimismo”, avaliou.

Apesar do otimismo, Ferreira reconheceu que o cenário está longe do bom momento de 2008 e 2009, quando o minério de ferro chegou a valer US$ 200 a tonelada. O preço atual está em torno de US$160 a tonelada, mas chegou a menos de US$ 90 em 2012.

“É uma recuperação importante, mas não é alguma coisa que pudesse trazer uma ascendência de preços permanente. Acreditamos que teremos muito mais estabilidade de preços este ano do que tivemos ano passado”, declarou.

Ferreira disse que não conversou com Dilma sobre a situação do suprimento de energia elétrica do país, mas manifestou que o cenário atual não preocupa tanto a empresa, porque a Vale deixou de investir há cerca de dois anos no mercado de alumínio, grande consumidor de energia.

O executivo e a presidenta também conversaram sobre projetos da Vale, como a revitalização da Ferrovia Centro Atlântica, no trecho entre Minas Gerais e São Paulo, a expansão de infraestrutura e logística na planta da Vale em Carajás, no Pará, e a exploração de cobre na jazida de Salobo, também no estado.

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