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Presidente da Vale diz que desconhece projeto de nacionalização do BNDES

O presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, disse não estar preocupado com o aumento de participação do governo no capital da Valepar, empresa que controla a mineradora de ferro. "O fato de o BNDES ter aumentado a participação no capital da Valepar, para mim, significa que o banco tem interesse na Vale […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

O presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, disse não estar preocupado com o aumento de participação do governo no capital da Valepar, empresa que controla a mineradora de ferro. "O fato de o BNDES ter aumentado a participação no capital da Valepar, para mim, significa que o banco tem interesse na Vale do Rio Doce, o que é ótimo", afirmou o executivo a jornalistas. O BNDES é um parceiro estratégico para a Vale", disse em evento sobre risco Brasil, em São Paulo. Ao ser perguntado sobre a intenção do BNDES que pagou 1,5 bilhões por 8,5% das ações da Valepar no início de novembro - de evitar uma eventual desnacionalização da Vale, Agnelli afirmou desconhecer essa possibilidade.

BNDES, Vale, CST, Arcelor...

Se a intenção do BNDES é mesmo garantir a nacionalização do setor, o banco terá de enfrentar a disposição da Arcelor, que possui 35,88% do total das ações ordinárias da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) e, ao que tudo indica, quer aumentar sua cota para tornar-se majoritária. Junto com a Arcelor, são sócias na CST, que faturou 1,1 bilhão de dólares em 2002, a Vale do Rio Doce e o grupo japonês JEF. A companhia européia fez uma proposta de compra das ações do JFE, que detém 20,51% das ações ordinárias da CST. Os japoneses recusaram pelo mesmo motivo que os europeus ofertaram: o Brasil é mercado estratégico para seus negócios.

De acordo com reportagem publicada na versão online do jornal britânico Financial Times, a Arcelor ainda tem chances de ser a manda-chuva da CST. Por meio de um acordo feito com a Vale do Rio Doce, a companhia européia pode comprar 80% das ações brasileiras na mineradora, a partir de 2007.

Sobre este acordo, Agnelli, da Vale, disse que trata-se de uma opção.

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