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Presidente da Sony se demite após vazamento de emails

Amy Pascal ainda permanecerá na empresa como produtora

Amy Pascal: a ex-presidente da Sony ainda permanecerá na empresa como produtora (Jemal Countess/Getty Images)

Karin Salomão

Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 10h02.

São Paulo - A co-chairman da Sony Pictures Entertainment, Amy Pascal, pediu demissão ontem, 5, dois meses após a empresa ser abalada por um ataque hacker . Os criminosos vazaram informações como salários de atores e emails entre a diretoria e, em alguns deles, Pascal aparece fazendo comentários depreciativos contra Angelina Jolie, Will Smith e até o presidente Barack Obama.

Ela não sairá completamente da Sony. Passará a atuar como produtora, em uma nova empresa que será lançada em maio. A nova empreitada de Pascal será focada em filmes, televisão e teatro.

Segundo o site The Wrap, um contrato de quatro anos garante financiamento da Sony à nova empresa, em troca dos direitos de distribuição dos filmes financiados.

Em um comunicado, Pascal afirmou: “passei quase toda minha vida profissional na Sony Pictures, e estou empolgada por começar esse novo capítulo na companhia que eu chamo de casa. Sempre quis ser produtora.”

O CEO da Sony, Michael Lynton, escreveu a seus funcionários, anunciando a saída de Pascal, que “estou feliz em dizer que a decisão da Amy não é o fim do relacionamento dela com o estúdio, mas sim o começo de um novo e emocionante capítulo da sua carreira extraordinária”.

Ataque hacker

No ano passado, a Sony Pictures lançou o filme “A Entrevista”, uma comédia que tem como mote uma conspiração para assassinar o líder norte-coreano Kim Jong-un.

Durante a produção do filme, a empresa foi alvo de ataque hacker, que vazou informações sigilosas, salários pagos a atores e trocas de e-mails da diretoria.

Apesar de ter ameaçado a Sony anteriormente, a Coreia do Norte negou o ataque.

Em troca de e-mails entre o produtor Scott Rudin e a co-chairman da Sony Pictures, Amy Pascal, sobraram comentários sobre Angelina Jolie, os filhos de Will Smith, Jaden e Willow, o pai de Beyoncé, e até piadas racistas contra o presidente Barack Obama. Ambos se desculparam por esses e-mails.

Além de discussões acaloradas sobre estrelas de Hollywood, as informações vazadas também continham salários de altos executivos e dados sigilosos de funcionários.

Segundo o Wall Street Journal, a quebra de privacidade na Sony poderia custar US$ 100 milhões para a companhia.

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Ela não sairá completamente da Sony. Passará a atuar como produtora, em uma nova empresa que será lançada em maio. A nova empreitada de Pascal será focada em filmes, televisão e teatro.

Segundo o site The Wrap, um contrato de quatro anos garante financiamento da Sony à nova empresa, em troca dos direitos de distribuição dos filmes financiados.

Em um comunicado, Pascal afirmou: “passei quase toda minha vida profissional na Sony Pictures, e estou empolgada por começar esse novo capítulo na companhia que eu chamo de casa. Sempre quis ser produtora.”

O CEO da Sony, Michael Lynton, escreveu a seus funcionários, anunciando a saída de Pascal, que “estou feliz em dizer que a decisão da Amy não é o fim do relacionamento dela com o estúdio, mas sim o começo de um novo e emocionante capítulo da sua carreira extraordinária”.

Ataque hacker

No ano passado, a Sony Pictures lançou o filme “A Entrevista”, uma comédia que tem como mote uma conspiração para assassinar o líder norte-coreano Kim Jong-un.

Durante a produção do filme, a empresa foi alvo de ataque hacker, que vazou informações sigilosas, salários pagos a atores e trocas de e-mails da diretoria.

Apesar de ter ameaçado a Sony anteriormente, a Coreia do Norte negou o ataque.

Em troca de e-mails entre o produtor Scott Rudin e a co-chairman da Sony Pictures, Amy Pascal, sobraram comentários sobre Angelina Jolie, os filhos de Will Smith, Jaden e Willow, o pai de Beyoncé, e até piadas racistas contra o presidente Barack Obama. Ambos se desculparam por esses e-mails.

Além de discussões acaloradas sobre estrelas de Hollywood, as informações vazadas também continham salários de altos executivos e dados sigilosos de funcionários.

Segundo o Wall Street Journal, a quebra de privacidade na Sony poderia custar US$ 100 milhões para a companhia.

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