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Presidente da filial tcheca da Volkswagen renuncia ao cargo

Em comunicado, a empresa afirma que a saída de Vahland não tem relação com o atual escândalo envolvendo os motores a diesel da Volkswagen


	Logo da Volkswagen: "Vahland não vai assumir, portanto, a posição de maior responsabilidade na região da América do Norte", acrescenta a nota
 (Bloomberg)

Logo da Volkswagen: "Vahland não vai assumir, portanto, a posição de maior responsabilidade na região da América do Norte", acrescenta a nota (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2015 às 13h09.

Praga - Winfried Vahland, presidente da Skoda Auto, filial da Volkswagen na República Tcheca, anunciou nesta quarta-feira que deixará a fabricante alemã em vez de assumir a direção do grupo na América do Norte, como estava inicialmente previsto.

Em comunicado divulgado hoje pela Skoda, a empresa afirma que a saída de Vahland não tem relação com o atual escândalo envolvendo os motores a diesel da Volkswagen. Após 25 anos no grupo, ele teria apresentado sua renúncia "por iniciativa própria".

"Vahland não vai assumir, portanto, a posição de maior responsabilidade na região da América do Norte", acrescenta a nota divulgada pela Skoda.

A Volkswagen reconheceu em setembro que adulterou os motores de 11 milhões de veículos para obter melhores dados de emissões de poluentes e consumo durante testes técnicos, o que provocou uma crise de confiança na empresa.

As razões da renúncia de Vahland indicam, segundo o texto oficial, "visões diferentes sobre a organização do novo grupo".

Vahland entrou no grupo Volkswagen em 1990, sendo o principal responsável pela companhia na China. Depois, em 2010, ocupou o posto de presidente do Conselho de Administração da Skoda Auto.

Sob seu comando, a empresa tcheca assumiu o atual padrão de crescimento e inovação, que a transformou em uma marca internacional com um grande volume de vendas.

A Skoda superou em 2014, pela primeira vez em seus 119 anos, a marca de 1 milhão de veículos vendidos, após comercializar 1.037.200 unidades, 13% a mais do que no ano anterior.

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