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Presidente da Fiat quer menos IPI para veículos

Segundo Belini, o governo deveria reduzir o imposto e não elevá-lo como está previsto para o mês que vem

Fiat: a redução do IPI aumenta a elasticidade da demanda (Divulgação/Fiat)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 12h08.

Brasília - O presidente da Fiat do Brasil, Cledorvino Belini, disse ao Broadcast que o governo deveria reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados ( IPI ) sobre a aquisição de automóveis e não elevar a alíquota como está previsto para o mês que vem.

Segundo ele, o setor tem a maior carga tributária do mundo. "Para avançarmos, temos de revisar a carga tributária", disse.

Belini afirmou que a redução do IPI aumenta a elasticidade da demanda. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou que haverá um aumento da alíquota de IPI para automóveis a partir de 1º de julho, embora em uma escala menor que o previsto.

Pelo cronograma inicial, as alíquotas do imposto - que foram reduzidas para enfrentar a crise mundial - voltariam ao patamar original no segundo semestre desse ano.

Belini garantiu que existe demanda para aquisição de automóveis, mas que o conservadorismo dos bancos na aprovação dos financiamentos tem inibido os negócios.

"Os bancos estão conservadores na liberação do crédito", afirmou. Mantega também sinalizou ontem que o pacote de medidas em estudo no governo para estimular o crédito para aquisição de automóveis pode não ser concretizado. Belini participa da reunião do Conselho de Desenvolvimento, Econômico e Social (CDES), o chamado "Conselhão".

O executivo disse que também viu a declaração de Mantega, de que o setor precisa caminhar com as próprias pernas - como "parte do jogo empresarial".

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Segundo ele, o setor tem a maior carga tributária do mundo. "Para avançarmos, temos de revisar a carga tributária", disse.

Belini afirmou que a redução do IPI aumenta a elasticidade da demanda. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou que haverá um aumento da alíquota de IPI para automóveis a partir de 1º de julho, embora em uma escala menor que o previsto.

Pelo cronograma inicial, as alíquotas do imposto - que foram reduzidas para enfrentar a crise mundial - voltariam ao patamar original no segundo semestre desse ano.

Belini garantiu que existe demanda para aquisição de automóveis, mas que o conservadorismo dos bancos na aprovação dos financiamentos tem inibido os negócios.

"Os bancos estão conservadores na liberação do crédito", afirmou. Mantega também sinalizou ontem que o pacote de medidas em estudo no governo para estimular o crédito para aquisição de automóveis pode não ser concretizado. Belini participa da reunião do Conselho de Desenvolvimento, Econômico e Social (CDES), o chamado "Conselhão".

O executivo disse que também viu a declaração de Mantega, de que o setor precisa caminhar com as próprias pernas - como "parte do jogo empresarial".

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