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Presidente da Cargill diz que empresa precisa reagir

Segundo o executivo, medidas como o corte de custos em serviços administrativos e em funcionários de unidades offshore estão entre os planos

Fábrica da Cargill em MG: a empresa tem receita anual superior a US$ 135 bilhões, fazendo dela uma das maiores empresas do mundo (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 09h39.

São Paulo - Em entrevista ao jornal britânico Financial Times, o novo presidente da gigante Cargill , David MacLennan, não economizou palavras ao falar da situação da empresa .

"Nosso desempenho nos últimos anos não atendeu às expectativas, tanto minhas como da diretoria. Podemos fazer melhor, faremos melhor".

Segundo o executivo, medidas como o corte de custos em serviços administrativos e em funcionários de unidades offshore estão entre os planos.

A Cargill, maior companhia americana de capital fechado, deve encerrar negócios em locais onde sua presença é pequena e investir onde pode "liderar o mercado".

A empresa tem mais de 140 mil empregados em 67 países. Para MacLennan, a empresa de 150 anos precisa se tornar mais ágil e decisiva, "se movimentar de maneira mais rápida" e "correr riscos apropriados".

A Cargill tem receita anual superior a US$ 135 bilhões, fazendo dela uma das maiores empresas do mundo. O lucro líquido de US$ 1,45 bilhão, registrado nos primeiros nove meses do ano fiscal corrente, foi o segundo menor da empresa no período nos últimos nove anos.

A empresa não costuma dar detalhes de seus resultados financeiros.

As margens de lucro da Cargill, quando consideradas antes dos impostos e depreciação, caíram para 5%, em relação aos 7% registrados há cinco anos.

O Financial Times lembra que concorrentes da empresa como Archer Daniels Milland, Bunge e Wilmar também obtiveram resultados fracos, apesar de colheitas recordes e da demanda em mercados emergentes.

David MacLennan, de 54 anos, é um veterano da Cargill e filho de um ex-comerciante de grãos da empresa. Ele entrou no lugar de Greg Page, que se tornou presidente do conselho e estava no cargo desde 2007. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Em entrevista ao jornal britânico Financial Times, o novo presidente da gigante Cargill , David MacLennan, não economizou palavras ao falar da situação da empresa .

"Nosso desempenho nos últimos anos não atendeu às expectativas, tanto minhas como da diretoria. Podemos fazer melhor, faremos melhor".

Segundo o executivo, medidas como o corte de custos em serviços administrativos e em funcionários de unidades offshore estão entre os planos.

A Cargill, maior companhia americana de capital fechado, deve encerrar negócios em locais onde sua presença é pequena e investir onde pode "liderar o mercado".

A empresa tem mais de 140 mil empregados em 67 países. Para MacLennan, a empresa de 150 anos precisa se tornar mais ágil e decisiva, "se movimentar de maneira mais rápida" e "correr riscos apropriados".

A Cargill tem receita anual superior a US$ 135 bilhões, fazendo dela uma das maiores empresas do mundo. O lucro líquido de US$ 1,45 bilhão, registrado nos primeiros nove meses do ano fiscal corrente, foi o segundo menor da empresa no período nos últimos nove anos.

A empresa não costuma dar detalhes de seus resultados financeiros.

As margens de lucro da Cargill, quando consideradas antes dos impostos e depreciação, caíram para 5%, em relação aos 7% registrados há cinco anos.

O Financial Times lembra que concorrentes da empresa como Archer Daniels Milland, Bunge e Wilmar também obtiveram resultados fracos, apesar de colheitas recordes e da demanda em mercados emergentes.

David MacLennan, de 54 anos, é um veterano da Cargill e filho de um ex-comerciante de grãos da empresa. Ele entrou no lugar de Greg Page, que se tornou presidente do conselho e estava no cargo desde 2007. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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