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Presidente da Audi é preso na Alemanha em escândalo de fraude

Stadler foi preso por causa de temores de que ele possa dificultar investigações sobre fraude de emissões de poluentes

Fraude: notícia da prisão acontece em um momento em que o novo presidente-executivo do grupo, Herbert Diess, está tentando introduzir uma nova estrutura de liderança, que inclui Stadler, e acelerar a migração do conglomerado em direção dos veículos elétricos (Michael Dalder/Reuters)

Fraude: notícia da prisão acontece em um momento em que o novo presidente-executivo do grupo, Herbert Diess, está tentando introduzir uma nova estrutura de liderança, que inclui Stadler, e acelerar a migração do conglomerado em direção dos veículos elétricos (Michael Dalder/Reuters)

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Reuters

Publicado em 18 de junho de 2018 às 09h01.

Última atualização em 18 de junho de 2018 às 09h07.

Frankfurt - O presidente da montadora de carros de luxo Audi, do grupo Volkswagen, foi preso nesta segunda-feira, o represente de mais alto escalão do conglomerado a ser levado em custódia por causa do escândalo de fraude em testes de emissões poluentes.

Promotores de Munique afirmaram que Rupert Stadler foi preso por causa de temores de que ele possa dificultar investigações sobre a fraude. A prisão levou a Volkswagen a uma crise de liderança.

A notícia da prisão do executivo acontece em um momento em que o novo presidente-executivo do grupo, Herbert Diess, está tentando introduzir uma nova estrutura de liderança, que inclui Stadler, e acelerar a migração do conglomerado em direção dos veículos elétricos.

"Como parte da investigação sobre as questões sobre emissão dos motores a diesel da Audi, a promotoria de Munique executou um pedido de prisão contra Rupert Stadler", afirmou a promotoria em comunicado. A Justiça alemã ordenou que o executivo fique preso para impedí-lo de obstruir as investigações.

Audi e Volkswagen confirmaram a prisão e reiteraram que há ainda presunção de inocência de Stadler. Um porta-voz da Porsche SE, a companhia que controla Volkswagen e Audi, afirmou que a prisão do executivo será discutida em reunião do conselho de administração nesta segunda-feira.

A Volkswagen admitiu em setembro de 2015 que usou um software ilegal para mascarar emissões de poluentes de motores a diesel que equipam seus veículos, disparando a maior crise na história da companhia e gerando um escândalo que se disseminou por toda a indústria.

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