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Prejuízo trimestral da Vale é o maior de sua história

Mineradora não apresentava um balanço trimestral negativo desde o terceiro trimestre de 2002

Terminal da Vale: trimestre entra para a história como o pior da mineradora (Dario Zalis/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 20h55.

São Paulo – A Vale não apenas apresentou o primeiro prejuízo trimestral em dez anos, como também gerou um número que vai entrar para a sua história. Segundo a consultoria Economática , os 5,6 bilhões de reais de perdas no quarto trimestre são o maior prejuízo trimestral já sofrido pela companhia.

Além disso, entre 1994 e 2012 (um total de 72 trimestres), segundo a Economática, a empresa de mineração só havia registrado dois prejuízos trimestrais: um no primeiro trimestre de 1994 (2,8 milhões de reais) e outro no terceiro trimestre de 2002 (216 milhões de reais).

A perda é, também, maior que a esperada pelos analistas de mercado. O Itaú BBA, por exemplo, projetava um prejuízo de 946 milhões de dólares no período, o equivalente a 1,9 bilhão de reais.

Baixas

Na teleconferência com jornalistas, na noite desta quarta-feira, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou que o principal responsável pelo mau desempenho foram as baixas contábeis efetuadas – um procedimento que “limpa” o balanço, ao ajustar o valor de alguns ativos. Essa baixas somaram 5,6 bilhões de dólares, com contribuições como os 583 milhões referentes à CSA, siderúrgica da Vale em parceria com a alemã ThyssenKrupp.

Em relação ao resultado anual, o lucro líquido consolidado de 9,73 bilhões de reais é o menor desde 2004, segundo a Economática. Naquele ano, a empresa lucrou 6,46 bilhões de reais.

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Além disso, entre 1994 e 2012 (um total de 72 trimestres), segundo a Economática, a empresa de mineração só havia registrado dois prejuízos trimestrais: um no primeiro trimestre de 1994 (2,8 milhões de reais) e outro no terceiro trimestre de 2002 (216 milhões de reais).

A perda é, também, maior que a esperada pelos analistas de mercado. O Itaú BBA, por exemplo, projetava um prejuízo de 946 milhões de dólares no período, o equivalente a 1,9 bilhão de reais.

Baixas

Na teleconferência com jornalistas, na noite desta quarta-feira, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou que o principal responsável pelo mau desempenho foram as baixas contábeis efetuadas – um procedimento que “limpa” o balanço, ao ajustar o valor de alguns ativos. Essa baixas somaram 5,6 bilhões de dólares, com contribuições como os 583 milhões referentes à CSA, siderúrgica da Vale em parceria com a alemã ThyssenKrupp.

Em relação ao resultado anual, o lucro líquido consolidado de 9,73 bilhões de reais é o menor desde 2004, segundo a Economática. Naquele ano, a empresa lucrou 6,46 bilhões de reais.

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