Prejuízo da Oi sobe 31% em julho e supera R$ 2,8 bilhões
As empresas da Oi que estão em processo de recuperação judicial somaram um prejuízo de R$ 2,8 bilhões em julho, alta de 31% em relação a junho
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2016 às 07h25.
Rio de Janeiro - O prejuízo das sete empresas incluídas no processo de recuperação judicial da Oi somou R$ 2,828 bilhões em julho, alta de 31% na comparação com o mês anterior, aponta relatório apresentado pelo administrador judicial à 7.ª Vara Empresarial do Rio, onde corre o processo da companhia. Em junho, a perda tinha sido de R$ 2,161 bilhões.
Não são todas as empresas do grupo Oi que estão em recuperação judicial. Fazem parte do processo Oi S.A., Telemar Norte Leste, Oi Móvel, Copart 4 Participações, Copart 5 Participações, Portugal Telecom International Finance B.V, Oi Brasil Holdings Coöperatief.
O demonstrativo aponta que a receita líquida de venda de bens e serviços das empresas aumentou 16% entre junho e julho, de R$ 11,724 bilhões para R$ 13,627 bilhões. O resultado bruto passou de R$ 3,969 bilhões para R$ 4,649 bilhões, na mesma comparação.
Já o resultado operacional ficou negativo em R$ 5,629 bilhões em julho, enquanto era negativo em R$ 4,557 bilhões no mês anterior. O resultado financeiro negativo foi de R$ 857,7 milhões em julho, contra resultado também negativo de R$ 337,6 milhões em junho.
Passivos
O juiz responsável pela recuperação judicial da Oi, Fernando Viana, decidiu na quinta-feira, 15, que a companhia deve apresentar lista de credores detalhada com o passivo de cada uma das sete empresas do grupo que fazem parte do processo.
A sentença é uma resposta a um pedido feito por dois credores.
O grupo, que entrou com pedido de recuperação judicial em 20 de junho, tem dívidas de cerca de R$ 65 bilhões. Além disso, já são cerca de 68 mil credores identificados, de acordo com o magistrado.
O documento deve ser apresentado 30 dias depois da publicação de edital que trará informações como prazos para habilitação dos créditos, o resumo do pedido da Oi e da decisão que concedeu a recuperação judicial. A lista será posteriormente publicada no site do Tribunal de Justiça do Rio.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Rio de Janeiro - O prejuízo das sete empresas incluídas no processo de recuperação judicial da Oi somou R$ 2,828 bilhões em julho, alta de 31% na comparação com o mês anterior, aponta relatório apresentado pelo administrador judicial à 7.ª Vara Empresarial do Rio, onde corre o processo da companhia. Em junho, a perda tinha sido de R$ 2,161 bilhões.
Não são todas as empresas do grupo Oi que estão em recuperação judicial. Fazem parte do processo Oi S.A., Telemar Norte Leste, Oi Móvel, Copart 4 Participações, Copart 5 Participações, Portugal Telecom International Finance B.V, Oi Brasil Holdings Coöperatief.
O demonstrativo aponta que a receita líquida de venda de bens e serviços das empresas aumentou 16% entre junho e julho, de R$ 11,724 bilhões para R$ 13,627 bilhões. O resultado bruto passou de R$ 3,969 bilhões para R$ 4,649 bilhões, na mesma comparação.
Já o resultado operacional ficou negativo em R$ 5,629 bilhões em julho, enquanto era negativo em R$ 4,557 bilhões no mês anterior. O resultado financeiro negativo foi de R$ 857,7 milhões em julho, contra resultado também negativo de R$ 337,6 milhões em junho.
Passivos
O juiz responsável pela recuperação judicial da Oi, Fernando Viana, decidiu na quinta-feira, 15, que a companhia deve apresentar lista de credores detalhada com o passivo de cada uma das sete empresas do grupo que fazem parte do processo.
A sentença é uma resposta a um pedido feito por dois credores.
O grupo, que entrou com pedido de recuperação judicial em 20 de junho, tem dívidas de cerca de R$ 65 bilhões. Além disso, já são cerca de 68 mil credores identificados, de acordo com o magistrado.
O documento deve ser apresentado 30 dias depois da publicação de edital que trará informações como prazos para habilitação dos créditos, o resumo do pedido da Oi e da decisão que concedeu a recuperação judicial. A lista será posteriormente publicada no site do Tribunal de Justiça do Rio.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.