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Prejuízo da Gol diminui para R$ 30,2 milhões no 4º tri

Resultado foi melhor que o do 4º trimestre de 2015, quando a empresa teve prejuízo de R$ 1,13 bilhão

Gol: receita operacional da empresa subiu 0,5% (Foto/Divulgação)

Gol: receita operacional da empresa subiu 0,5% (Foto/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 17 de fevereiro de 2017 às 07h31.

Última atualização em 17 de fevereiro de 2017 às 08h37.

São Paulo - A Gol reportou nesta sexta-feira um prejuízo líquido de 30,2 milhões de reais no quarto trimestre de 2016, bem menor que o resultado negativo de 1,13 bilhão de reais amargado em igual período de 2015, graças ao corte de despesas e aos ganhos de eficiência e receita gerados pela reestruturação da frota.

A receita operacional líquida da companhia aérea aumentou 0,5 por cento na comparação anual, para 2,664 bilhões de reais, puxada principalmente pelo aumento de 19 por cento na tarifa média, compensado pela queda de 18,8 por cento na disponibilidade de assentos.

O número de passageiros transportados caiu 15,4 por cento no quarto trimestre, mas a taxa de ocupação subiu 2,2 pontos percentuais, para 77,6 por cento.

Além disso, a Gol reduziu em 10,1 por cento os custos operacionais no período de outubro a dezembro, para 2,469 bilhões de reais. Só os gastos com combustível de aviação recuaram 22 por cento, enquanto desembolsos com comerciais e publicidade caíram 1,9 por cento e a linha de despesas com o arrendamento de aeronaves cedeu 68,1 por cento.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves (Ebitdar) foi de 440,5 milhões de reais entre outubro e dezembro, alta de 10,4 por cento em relação ao último trimestre de 2015.

Perspectivas

Para 2017, a Gol projeta receita líquida de aproximadamente 10 bilhões de reais, o que, se confirmado, renovará o recorde de 9,867 bilhões de reais estabelecido em 2016.

"Além de manter altos níveis de produtividade e rentabilidade, os resultados de curto prazo serão impulsionados pela manutenção da disciplina de capacidade", informou a empresa no material de divulgação do balanço.

A companhia aérea manteve a estimativa de uma taxa de ocupação de 77 a 79 por cento neste ano, frota de 115 aeronaves e redução de 3 a 5 por cento na oferta total de assentos.

Já a previsão da margem Ebit em 2017 foi revisada para 6 a 8 por cento, de 5 a 7 por cento anteriormente. No ano passado, a margem Ebit foi de 7,1 por cento.

A Gol ainda estima margem Ebitda de 11 a 13 por cento neste ano, ante 11,6 por cento em 2016.

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