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Prejuízo da Gol cai 39,5% no 2º trimestre, a R$ 433 milhões

No mesmo período do ano passado, a perda da empresa aérea foi de R$ 715,1 milhões


	Avião da GOL: a receita líquida somou R$ 1,914 bilhão entre abril e junho, crescimento de 4,6%
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Avião da GOL: a receita líquida somou R$ 1,914 bilhão entre abril e junho, crescimento de 4,6% (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 08h13.

São Paulo - A Gol, segunda maior empresa aérea brasileira em participação de mercado, conseguiu reduzir seu prejuízo no segundo trimestre deste ano em quase 40 por cento na comparação com igual período de 2012 e melhorou expectativa para custos este ano.

Entre abril e junho, a empresa teve prejuízo de 433 milhões de reais, uma redução de 39,5 por cento sobre igual período do ano passado, apoiada em recursos adicionais com a venda antecipada de passagens para a unidade Smiles, que em abril levantou 1,3 bilhão de reais com uma oferta pública inicial de ações (IPO).

Além disso, o resultado recebeu impulso de aumento de preços de passagens e redução de custos com combustível e pessoal, depois que a empresa cortou voos e funcionários.

O Ebitdar (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e leasing de aeronaves) totalizou 235,1 milhões de reais entre abril e junho, revertendo o valor negativo em 62,4 milhões de reais um ano antes.

A receita líquida da empresa totalizou 1,914 bilhão de reais no trimestre, alta de 4,6 por cento sobre um ano antes, que a companhia atribuiu ao aumento de 13 por cento no yield (o valor médio pago por passageiro por quilômetro voado).


O prejuízo operacional (Ebit) ficou em 35 milhões de reais, também melhor que a perda de 320 milhões de reais registrada no mesmo período do ano anterior. A margem Ebit ficou negativa em 1,8 por cento, ante menos 19,4 por cento no segundo trimestre de 2012.

ESTIMATIVAS A companhia manteve previsão de margem operacional entre 1 e 3 por cento anunciada no início deste ano, depois de terminar o semestre com margem de 1,7 por cento. A estimativa para crescimento na receita por passageiro foi também mantida, em no mínimo 10 por cento.

Porém, a Gol melhorou estimativas de custos para 2013, avisando que devido ao "cenário macroeconômico adverso, as projeções financeiras poderão ser revisadas trimestralmente".

A companhia reduziu a expectativa de custo operacional por assento disponível por quilômetro (Cask), excluindo combustível, para entre 9,5 centavos e 10 centavos de real, ante a estimativa anterior de 9,7 a 10,3 centavos de real.

Já a previsão para taxa de câmbio média foi elevada para uma faixa entre 2,10 e 2,20 reais, ante 2,08 a 2,18 estimado anteriormente.

A estimativa para o preço do combustível de aviação também sofreu aumento, para entre 2,38 a 2,48 reais por litro, comparado com uma faixa de 2,30 a 2,40 reais prevista anteriormente.

*Matéria atualizada às 8h11

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