Prefeitura quer reunião com GM sobre demissões
Prefeitura de São José afirmou que tenta agendar encontro com GM para antes da reunião prevista para próxima sexta-feira entre os trabalhadores e a montadora
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 14h50.
São Paulo - Após reunião com representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região e funcionários da General Motors (GM), a prefeitura de São José dos Campos (SP) decidiu apoiar a causa dos trabalhadores e agora tenta agendar uma reunião com a montadora para tentar reverter as demissões anunciadas em dezembro pela empresa.
Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, o vice-prefeito de São José, Itamar Coppio (PMDB), recebeu o grupo de trabalhadores e prometeu se esforçar para conversar ainda esta semana com a empresa e analisar as possibilidades de pessoal e dos planos de investimento da GM no município.
A prefeitura de São José afirmou que tenta agendar o encontro com a GM para que ele ocorra antes da reunião prevista para acontecer na próxima sexta-feira entre os trabalhadores e a montadora. O vice-prefeito ouviu dos trabalhadores que teria havido "injustiça e falta de critérios" nas demissões e disse que levantaria o real quadro da situação, já que "há informações desencontradas".
De acordo com a assessoria da prefeitura, Coppio ofereceu recursos do município para investir na requalificação dos profissionais, caso as demissões sejam mesmo mantidas. Além disso, a prefeitura lembrou aos trabalhadores a existência de uma lei municipal, aprovada no ano passado, que prevê a isenção de pagamento de IPTU para desempregados.
Na reunião que pretende agendar com a montadora ainda nesta semana a prefeitura de São José pretende também reforçar a intenção do município de contar com um novo projeto de fabricação da montadora na planta local. "Já fizemos um compromisso de incentivos caso a GM traga esse novo projeto para cá, como redução de IPTU e a criação de um distrito industrial voltado para autopeças", afirmou a prefeitura.
Nesta quarta-feira, 8, pela manhã, cerca de 150 funcionários da linha de montagem do Classic do complexo industrial da GM de São José realizaram uma assembleia na sede do sindicato para discutir estratégias que evitem demissões. Após a assembleia, o grupo de trabalhadores seguiu em passeata até a prefeitura e foi recebido por Coppio, que é o prefeito em exercício, já que Carlinhos Almeida (PT) está de férias.
Na semana passada, ao deixar a reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o diretor de assuntos institucionais da GM, Luiz Moan, disse que a empresa desligou 1.053 trabalhadores da área de montagem e de manuseio da sua unidade fabril de São José dos Campos (SP). Ele afirmou ainda ter informado o ministro do Trabalho, Manoel Dias, de que não há "a menor possibilidade de reversão" das demissões.
O processo de demissão na fábrica de São José dos Campos, relacionada com o fim da produção do veículo Classic, constava em acordo assinado com o sindicato em janeiro de 2013, lembrou o executivo. Procurada, a assessoria da montadora afirmou que não fará novos comentários a respeito dos questionamentos dos trabalhadores e nem confirmou se haverá a reunião entre a prefeitura de São José e a direção da empresa.
São Paulo - Após reunião com representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região e funcionários da General Motors (GM), a prefeitura de São José dos Campos (SP) decidiu apoiar a causa dos trabalhadores e agora tenta agendar uma reunião com a montadora para tentar reverter as demissões anunciadas em dezembro pela empresa.
Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, o vice-prefeito de São José, Itamar Coppio (PMDB), recebeu o grupo de trabalhadores e prometeu se esforçar para conversar ainda esta semana com a empresa e analisar as possibilidades de pessoal e dos planos de investimento da GM no município.
A prefeitura de São José afirmou que tenta agendar o encontro com a GM para que ele ocorra antes da reunião prevista para acontecer na próxima sexta-feira entre os trabalhadores e a montadora. O vice-prefeito ouviu dos trabalhadores que teria havido "injustiça e falta de critérios" nas demissões e disse que levantaria o real quadro da situação, já que "há informações desencontradas".
De acordo com a assessoria da prefeitura, Coppio ofereceu recursos do município para investir na requalificação dos profissionais, caso as demissões sejam mesmo mantidas. Além disso, a prefeitura lembrou aos trabalhadores a existência de uma lei municipal, aprovada no ano passado, que prevê a isenção de pagamento de IPTU para desempregados.
Na reunião que pretende agendar com a montadora ainda nesta semana a prefeitura de São José pretende também reforçar a intenção do município de contar com um novo projeto de fabricação da montadora na planta local. "Já fizemos um compromisso de incentivos caso a GM traga esse novo projeto para cá, como redução de IPTU e a criação de um distrito industrial voltado para autopeças", afirmou a prefeitura.
Nesta quarta-feira, 8, pela manhã, cerca de 150 funcionários da linha de montagem do Classic do complexo industrial da GM de São José realizaram uma assembleia na sede do sindicato para discutir estratégias que evitem demissões. Após a assembleia, o grupo de trabalhadores seguiu em passeata até a prefeitura e foi recebido por Coppio, que é o prefeito em exercício, já que Carlinhos Almeida (PT) está de férias.
Na semana passada, ao deixar a reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o diretor de assuntos institucionais da GM, Luiz Moan, disse que a empresa desligou 1.053 trabalhadores da área de montagem e de manuseio da sua unidade fabril de São José dos Campos (SP). Ele afirmou ainda ter informado o ministro do Trabalho, Manoel Dias, de que não há "a menor possibilidade de reversão" das demissões.
O processo de demissão na fábrica de São José dos Campos, relacionada com o fim da produção do veículo Classic, constava em acordo assinado com o sindicato em janeiro de 2013, lembrou o executivo. Procurada, a assessoria da montadora afirmou que não fará novos comentários a respeito dos questionamentos dos trabalhadores e nem confirmou se haverá a reunião entre a prefeitura de São José e a direção da empresa.