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Preços baixos da Renault ofuscam primeiro semestre recorde

A margem de lucro automotiva subiu modesto 0,1 ponto, para 4,8%, apesar do salto de 10,4% em entregas anunciadas no início deste mês

Renault: a aliança Renault-Nissan espera superar a Toyota e a Volkswagen esse ano (Antoine Antoniol/Getty Images)

Renault: a aliança Renault-Nissan espera superar a Toyota e a Volkswagen esse ano (Antoine Antoniol/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 28 de julho de 2017 às 16h16.

Paris - Preços menores da Renault limitaram a lucratividade no primeiro semestre, disse a montadora francesa, chocando seus investidores e derrubando acentuadamente das suas ações.

A performance mais fraca que o esperado da divisão de produção ofuscou os níveis recordes de receita e lucro do grupo entre janeiro e junho, guiados pela inclusão das vendas da russa Lada e lucro maior da parceira Nissan.

A margem de lucro automotiva subiu modesto 0,1 ponto, para 4,8 por cento, disse a Renault, apesar do salto de 10,4 por cento em entregas anunciadas no início deste mês.

A aliança Renault-Nissan espera superar a Toyota e a Volkswagen esse ano e se tornar a maior montadora em número de vendas, disse o presidente-executivo Carlos Ghosn.

A consolidação da subsidiária russa AvtoVAZ ajudou a receita do grupo a subir 17 por cento, para 29,5 bilhões de euros. O lucro operacional subiu para 1,82 bilhão de euros, para uma margem de grupo de 6,2 por cento, alta de 0,1 ponto.

Mas os 27 bilhões de euros em receita automotiva da Renault ficaram 500 milhões abaixo das expectativas, baseadas na média de 12 projeções de analistas consultados pela Reuters, enquanto o lucro da operação total ficou alinhado com o consenso.

Max Warbuton, analista da Bernstein, descreveu a performance como "muito, muito estranha", devido à recente atualização de portfólio de modelos da Renault, reafirmando a classificação do papel como "em linha com a performance do mercado".

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