Preço do KC-390, da Embraer será competitivo, diz companhia
Fabricante de aviões está desenvolvendo o KC-390 sob contrato com a Força Aérea Brasileira (FAB) e espera fazer o primeiro voo teste no segundo semestre de 2014
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2013 às 17h52.
São Paulo/Rio de Janeiro- O preço do jato de transporte militar da Embraer KC-390 será competitivo e irá "incomodar a concorrência", disse o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar.
A fabricante de aviões brasileira está desenvolvendo o KC-390 sob contrato com a Força Aérea Brasileira (FAB) e espera fazer o primeiro voo teste no segundo semestre de 2014. No fim de março, a Embraer concluiu com a FAB a revisão crítica de projeto, para iniciar a fase de produção do protótipo.
"O que a gente pode falar é que é um preço competitivo. Em termos de preço, nós vamos incomodar. A concorrência vai estranhar", afirmou Aguiar à Reuters, antes da participação da empresa em uma feira de defesa e segurança no Rio de Janeiro.
"O preço depende da configuração do avião, da demanda específica de cada cliente. É muito difícil a gente dizer um preço. Tem uma série de detalhes que muda o preço do avião", acrescentou.
O KC-390 é visto como um possível substituto a versões mais antigas do C-130 Hercules, da Lockheed Martin.
Em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro nesta terça-feira, Aguiar também não deu detalhes sobre o preço do cargueiro da Embraer, mas afirmou que será inferior ao valor que a Lockheed vem cobrando recentemente para o C-130, que ele estimou entre 90 milhões e 120 milhões de dólares.
Um porta-voz da Lockheed Martin não comentou de imediato preços para o C-130 Hercules. Recentemente, a empresa norte-americana anunciou uma versão mais barata do Super Hercules e ofereceu um kit para atualizar aviões mais antigos por um custo menor.
Potencial de mercado
A Embraer atualizou nesta terça-feira sua avaliação do mercado potencial no segmento de transporte militar, estimando uma demanda mundial por 728 aviões cargueiros até 2025, no valor de mais de 50 bilhões de dólares.
Quando apresentou o projeto de seu cargueiro, em abril de 2009, a Embraer via demanda global de 700 unidades para a aeronave num período de 15 anos e disse que pretendia ter um terço do total.
Em junho do ano passado, a Embraer fez um acordo com a Boeing para que a gigante norte-americana dê suporte comercial para a venda do KC-390.
A Embraer tem assinadas algumas cartas de intenção de compra do cargueiro, além da FAB, por outras forças aéreas de países que são parceiros no projeto, como Argentina, Portugal e República Tcheca.
A fabricante de aviões espera anunciar a primeira encomenda do jato de transporte militar KC-390 no primeiro trimestre de 2014, segundo Aguiar.
"O KC-390 tem mercado em mais de 70 países... Os países da América Latina em geral, da África e do sudeste asiático são metas nossas a perseguir em um primeiro momento", disse o executivo.
As ações da Embraer subiam 1,66 por cento na bolsa paulista às 16h54, a 17,76 reais, em linha com a valorização do Ibovespa, que exibia alta de 1,71 por cento no mesmo horário.
São Paulo/Rio de Janeiro- O preço do jato de transporte militar da Embraer KC-390 será competitivo e irá "incomodar a concorrência", disse o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar.
A fabricante de aviões brasileira está desenvolvendo o KC-390 sob contrato com a Força Aérea Brasileira (FAB) e espera fazer o primeiro voo teste no segundo semestre de 2014. No fim de março, a Embraer concluiu com a FAB a revisão crítica de projeto, para iniciar a fase de produção do protótipo.
"O que a gente pode falar é que é um preço competitivo. Em termos de preço, nós vamos incomodar. A concorrência vai estranhar", afirmou Aguiar à Reuters, antes da participação da empresa em uma feira de defesa e segurança no Rio de Janeiro.
"O preço depende da configuração do avião, da demanda específica de cada cliente. É muito difícil a gente dizer um preço. Tem uma série de detalhes que muda o preço do avião", acrescentou.
O KC-390 é visto como um possível substituto a versões mais antigas do C-130 Hercules, da Lockheed Martin.
Em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro nesta terça-feira, Aguiar também não deu detalhes sobre o preço do cargueiro da Embraer, mas afirmou que será inferior ao valor que a Lockheed vem cobrando recentemente para o C-130, que ele estimou entre 90 milhões e 120 milhões de dólares.
Um porta-voz da Lockheed Martin não comentou de imediato preços para o C-130 Hercules. Recentemente, a empresa norte-americana anunciou uma versão mais barata do Super Hercules e ofereceu um kit para atualizar aviões mais antigos por um custo menor.
Potencial de mercado
A Embraer atualizou nesta terça-feira sua avaliação do mercado potencial no segmento de transporte militar, estimando uma demanda mundial por 728 aviões cargueiros até 2025, no valor de mais de 50 bilhões de dólares.
Quando apresentou o projeto de seu cargueiro, em abril de 2009, a Embraer via demanda global de 700 unidades para a aeronave num período de 15 anos e disse que pretendia ter um terço do total.
Em junho do ano passado, a Embraer fez um acordo com a Boeing para que a gigante norte-americana dê suporte comercial para a venda do KC-390.
A Embraer tem assinadas algumas cartas de intenção de compra do cargueiro, além da FAB, por outras forças aéreas de países que são parceiros no projeto, como Argentina, Portugal e República Tcheca.
A fabricante de aviões espera anunciar a primeira encomenda do jato de transporte militar KC-390 no primeiro trimestre de 2014, segundo Aguiar.
"O KC-390 tem mercado em mais de 70 países... Os países da América Latina em geral, da África e do sudeste asiático são metas nossas a perseguir em um primeiro momento", disse o executivo.
As ações da Embraer subiam 1,66 por cento na bolsa paulista às 16h54, a 17,76 reais, em linha com a valorização do Ibovespa, que exibia alta de 1,71 por cento no mesmo horário.