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Positivo bate recorde de venda de computadores, em 2007

Pela primeira vez, uma empresa vendeu mais de um milhão de computadores no Brasil, em um ano

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

A Positivo Informática, líder brasileira em fabricação de computadores, anunciou nesta quinta-feira (07/02) ter batido o recorde nacional de venda de PCs, em 2007, com a comercialização de 1,38 milhão de unidades, volume 66% maior do que os 834 mil registrados no ano anterior.  O número marca, também, a primeira vez em que uma empresa vendeu mais de um milhão de computadores no Brasil, no espaço de um ano.

Em termos de receita bruta, a companhia alcançou 2,09 bilhões de reais, um salto de 54%, na comparação com 2006, ano em que a empresa obteve faturamento de 1,35 bilhão de reais. A companhia creditou o desempenho à "consolidação de sua marca no mercado varejista".

Contribuiu, porém, a explosão da demanda brasileira por computadores portáteis. Na Positivo, a venda de notebooks subiu 423% entre 2006 e 2007, ante um aumento de 45% na venda dos computadores de mesa. A expansão acelerada fez a categoria notebook ampliar de 5,5% para 17,2% sua participação no faturamento total da empresa.

A notícia vem numa fase de turbulência para a Positivo. Mesmo com a liderança isolada de mercado, o valor da companhia na Bolsa de Valores de São Paulo vem despencando desde que uma mudança na cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de São Paulo, Estado responsável por mais de um terço do faturamento da empresa, retirou a vantagem tributária de que a fabricante de computadores dispunha.

Só em janeiro, a queda na cotação dos papéis foi de 28,72%. Mesmo a divulgação dos dados desta quinta-feira foi incapaz de reverter a tendência e as ações ON (ordinárias, com direito a voto) fecharam em baixa de 3,63%.

Segundo análise da Ativa Corretora, uma das que cobrem a Positivo, o resultado divulgado pela empresa foi "marginalmente negativo no volume vendido e neutro em termos de receita". A Ativa mantém, apesar disso, a recomendação de compra dos papéis da companhia, assim como sugerem oito das outras dez corretoras responsáveis pela cobertura da fabricante de PCs.

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