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Portugal ajudará o Espírito Santo com dinheiro para resgate

O plano para salvar o banco inclui o uso de ao menos metade dos 6 bilhões de euros de um programa de resgate internacional do qual Portugal saiu há pouco tempo

Banco Espírito Santo: Portugal dará dinheiro para resgate (Rafael Marchante/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2014 às 16h39.

 Lisboa - O <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/bes">Banco Espírito Santo</a></strong>, de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/portugal">Portugal</a></strong>, seria dividido entre um banco "bom" e o outro "ruim" como parte de um multimilionário plano de resgate estatal que está sendo preparado pelo governo português e autoridades da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/uniao-europeia">União Europeia</a></strong>, disseram neste domingo pessoas familiarizadas com as negociações. </p> 

O plano, que visa salvar o banco afetado pela dramática queda do império financeiro da família Espírito Santo, inclui o uso de ao menos a metade dos 6 bilhões de euros remanescentes de um programa de resgate internacional do qual Portugal saiu há pouco tempo, segundo as fontes.

O dinheiro do resgate será utilizado para financiar um fundo especial de resolução bancária estabelecido por Portugal em 2012, que por sua vez injetará dinheiro ao novo "banco bom" do Banco Espírito Santo, o BES, afirmaram as fontes.

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Em virtude do plano, as ações do BES deixariam de figurar na Bolsa de Lisboa e os acionistas provavelmente perderiam seus investimentos, acrescentaram.  Uma fonte afirmou que o investimento poderia ser de pelo menos 4 bilhões de Euros. Não ficou claro o que seria feito em relação ao "banco ruim".

O plano, de cuja elaboração também participam funcionários do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia, seria anunciado no domingo a noite. Ainda são discutidos os detalhes e o anúncio pode ser prorrogado para a segunda-feira, disseram as pessoas familiarizadas com as negociações.

Os esforços para salvar o maior banco português por ações na bolsa acontecem depois que o BES reportou na semana passada que perdeu 3,6 bilhões de euros - um prejuízo maior que o esperado - dizendo que uma quantia maior do que a estimada originalmente havia sido despendida para salvar da falência empresas de propriedade da família Espírito Santo.

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