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Por que as empresas ainda têm medo da mudança

Segundo pesquisa da Forbes, a principal barreira para implementar transformações nas companhias são as visões conflitantes de integrantes da liderança executiva

EXAME.com (EXAME.com)

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Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 23 de junho de 2014 às 16h41.

São Paulo -  Apesar de não ser mais tão raro encontrar empresas dispostas a abraçar mudanças profundas  como abrir mão da hierarquia e dos chefes, por exemplo  muitas delas ainda têm medo de transformações.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Forbes em parceria com a consultoria Medidata e divulgada nesta segunda-feira, só metade das companhias garantem que se adaptam bem a novas tecnologias e processos. 

O estudo ouviu 106 executivos seniores de diversas indústrias nos Estados Unidos. Para a maioria (33%) deles, a principal barreira para implementar mudanças reestruturadoras são as visões conflitantes de integrantes da liderança executiva ou tomadores de decisões.

Em seguida, aparecem a falta de talentos internos para conduzir as modificações, citada por 28% e a falta de recursos e orçamento, apontada por 25%.

O caminho

Para que as transformações de fato deem certo, a maioria dos executivos (88%) concorda que é necessário ter os funcionários certos dedicados à implementação do projeto. 

Além disso, 85% deles dizem que é preciso adequar os recursos ao programa de mudança desde o seu início e 82% acham que coletar dados para métricas durante o processo é crucial.

Entre os ouvidos, há uma divisão na hora de decidir o modo como as transformações devem ser repassadas a clientes e funcionários.

Enquanto 47% acham que os indivíduos podem decidir a melhor forma de lidar com o projeto, dentro de alguns parâmetros definidos, 53% acreditam que as pessoas precisam de uma chefia próxima e regras bem definidas. 

Por que mudar?

Os principais motivadores de uma mudança radical nas empresas, segundo 37% dos entrevistados, são alterações regulatórias no mercado. 

Em segundo lugar vem o aumento da concorrência, apontado por 33%. Depois, aparecem as novidades tecnológicas (32%) e as diferentes necessidades e expectativas dos consumidores. 

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