Negócios

Por dentro da nova sede da Roche

Com um faturamento de 2,2 bilhões de reais, gigante farmacêutica vê na reforma da sua sede a consolidação do processo de mudança cultural

Placa do prédio da sede da Roche, em São Paulo (Bárbara Ladeia/EXAME.com)

Placa do prédio da sede da Roche, em São Paulo (Bárbara Ladeia/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 16h25.

São Paulo – Em plena Marginal Pinheiros, um oásis verde esconde a sede administrativa da Roche, multinacional da indústria farmacêutica, sediada no bairro do Jaguaré em São Paulo. Dentro de um condomínio, a empresa divide os 174 mil m² com outras duas empresas do setor.

Deste espaço, 9 mil m² foram dedicados ao prédio comercial da Roche Farma. Em maio do ano passado, após dez meses de reforma – e 22 milhões de reais investidos -, o novo prédio foi inaugurado para receber seus 494 funcionários, materializando nas estruturas físicas a mudança de cultura da empresa.

Segundo Denise Horato, Diretora de Recursos Humanos e Comunicação Corporativa da Roche Farma Brasil, o processo começou há cinco anos, com a chegada de Adriano Treve à presidência da empresa. Imbuído da missão de dar uma virada na cultura da empresa, o processo começou de dentro para fora, com mudanças de metas, missões, valores e, por último, a reestruturação física. “Se você começa pelo prédio, ele vai ficar vazio. O espaço físico deu certo porque foi a ponta de um projeto que começou anos atrás”, diz.

A sisudez dos escritórios corporativos passa longe da sede da empresa. O bom humor e a espontaneidade ficam espalhados por toda a parte.

Esse é um dos frutos da decisão da empresa em reconstruir a cultura da empresa junto com seus funcionários. Denise explica que todos os escalões – desde a dispersa força de vendas até o board executivo – foram convidados a “sonhar” com o futuro que imaginavam para a empresa. As percepções foram reunidas e então os valores e a missão da empresa foram solidificadas.

As dependências do prédio foram estruturadas da mesma forma. “Depois que a gente mudou veio a lanchonete, o restaurante mais diversificado, enfim, você começa a fazer aquilo que as pessoas estão pedindo”, diz. Uma dessas iniciativas, por exemplo, é o salão de cabelereiro, que surgiu a pedido do público feminino, que não usufruía tanto do videogame e do espaço cultural. “O espaço físico é uma consequência daquilo que a empresa pensa, senão fica tudo muito artificial”, diz.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas suíçasGestão de pessoasgestao-de-negociosIndústria farmacêuticaPrédios comerciaisRecursos humanos (RH)Roche

Mais de Negócios

Jurada do Shark Tank, ela transformou US$ 60 mil em dívidas em um negócio que fatura US$ 100 milhões

Startup quer facilitar a compra da casa própria e mira faturar R$ 17 milhões

Startup do Recife cria “leilão reverso” para vender seguro de vida mais barato e personalizado

JD.com e Tmall superam expectativas no Double 11 com alta de vendas e recordes