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Pilotos da Lufthansa iniciam greve de dois dias

Sindicato de pilotos Vereinigung Cockpit (VC) anunciou incialmente uma paralisação de 24 horas nesta quarta-feira

Lufthansa prevê que a greve custará entre 7 milhões e 9 milhões de euros por dia (./Divulgação)

Lufthansa prevê que a greve custará entre 7 milhões e 9 milhões de euros por dia (./Divulgação)

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Reuters

Publicado em 23 de novembro de 2016 às 09h13.

Última atualização em 25 de novembro de 2016 às 11h23.

Berlim - Os pilotos da alemã Lufthansa começaram nesta quarta-feira uma greve de dois dias, levando ao cancelamento de centenas de voos em uma das maiores companhias aéreas da Europa em uma longa disputa salarial.

O sindicato de pilotos Vereinigung Cockpit (VC) anunciou incialmente uma paralisação de 24 horas nesta quarta-feira, mas estendeu a greve em um dia depois que dois tribunais rejeitaram as tentativas da Lufthansa de interromper a paralisação.

A administração da Lufthansa, liderada pelo presidente-executivo Carsten Spohr, recusou-se a abandonar a sua insistência de que, apesar do lucro recorde em 2015, a companhia aérea não tem escolha senão reduzir custos se quiser competir com rivais mais enxutas como a Ryanair em distâncias mais curtas e a Emirates [EMIRA.UL] em rotas longas.

A companhia aérea disse que cancelou 876 de cerca de 3 mil voos programados para esta quarta-feira, afetando cerca de 100 mil passageiros na 14ª greve na disputa desde o início de 2014.

A Lufthansa, que prevê que a greve custará entre 7 milhões e 9 milhões de euros por dia, dará detalhes sobre os cancelamentos de quinta-feira ainda nesta quarta-feira. A empresa descreveu a decisão de estender a paralisação como "completamente incompreensível".

A greve começou à meia-noite e afeta voos que partem dos aeroportos alemães, incluindo 51 vôos de longa distância até agora.

Os voos das outras companhias aéreas da Lufthansa, incluindo Germanwings, Eurowings, Austrian Airlines, SWISS e Brussels Airlines, não serão afetados, disse a Lufthansa.

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