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Petros pede mais prazo para plano de equacionamento de déficit

A Fundação Petrobras de Seguridade Social, 2º maior fundo fechado de previdência do país, encerrou 2015 com um déficit atuarial de 22,6 bi de reais

Petros: a legislação exige que o déficit seja equacionado para garantir a sustentabilidade do plano (Germano Lüders/EXAME/Site Exame)
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Reuters

Publicado em 2 de janeiro de 2017 às 19h17.

Última atualização em 2 de janeiro de 2017 às 22h25.

São Paulo - O fundo de pensão dos funcionários da Petrobras pediu nesta segunda-feira mais tempo para apresentar um plano de equacionamento de déficit acumulado em 2015, após o prazo ter se encerrado no final de dezembro.

A Fundação Petrobras de Seguridade Social ( Petros ), segundo maior fundo fechado de previdência complementar do país, encerrou 2015 com um déficit atuarial de 22,6 bilhões de reais no Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP)--plano de benefício definido.

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A legislação exige que o déficit seja equacionado para garantir a sustentabilidade do plano e as contribuições para cobrir o rombo devem ser divididas paritariamente entre patrocinadora e participantes.

Em meados de setembro, o presidente da Petros, Walter Mendes, afirmou à Reuters que a fundação tinha expectativa de aprovar o plano para o déficit até dezembro.

O PPSP atende cerca de 76 mil participantes, dos quais 55 mil são assistidos.

Ao longo de vários anos, o plano sofreu com investimentos malsucedidos feitos pelos gestores, incluindo recursos aplicados na afretadora de sondas para exploração de petróleo Sete Brasil, que está em recuperação judicial, até casos de fraudes.

O pedido de mais prazo foi feito à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão regulador do setor, afirmou a Petros em comunicado à imprensa.

"Os novos dirigentes (da Petros) necessitam de maior prazo para analisar criteriosamente os diversos cenários e estudos existentes e buscar alternativas que possam mitigar o impacto do equacionamento nos rendimentos dos ...participantes ativos e assistidos do PPSP", afirmou a Petros no pedido feito à Previc.

A entidade afirmou que desde setembro a diretoria da fundação tem passado por mudanças e que elas foram concluídas apenas em dezembro.

Além de mais prazo, a Petros pediu à Previc um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o cronograma de elaboração e aprovação do plano de equacionamento a ser realizado em 2017.

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