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Petroleira BP cortará 15% da força de trabalho

As demissões também fazem parte de um plano do presidente-executivo Bernard Looney de levar a companhia de óleo e gás para energia renovável

British Petroleum  (Andrew Yates/AFP)

British Petroleum (Andrew Yates/AFP)

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Reuters

Publicado em 8 de junho de 2020 às 11h35.

Última atualização em 8 de junho de 2020 às 13h54.

A petroleira BP cortará cerca de 15% de sua força de trabalho como resposta à crise gerada pelo coronavírus e como parte de um plano do presidente-executivo Bernard Looney de levar a companhia de óleo e gás para energia renovável.

Looney disse a funcionários, durante uma teleconferência global, que a companhia com sede em Londres cortará 10 mil vagas, de um total atual de 70,1 mil.

"Nós começaremos agora um processo no qual veremos perto de 10 mil pessoas deixando a BP-- a maior parte delas ao final deste ano", disse Looney em um comunicado.

Os planos de cortes de vagas foram divulgados mais cedo pela Reuters, com informações de três fontes da companhia.

As posições mais afetadas serão em vagas sênior em escritórios, e não no time da linha de frente operacional, segundo a empresa.

Cerca de um quinto dos cortes será no Reino Unido, onde a BP emprega 15 mil pessoas, disse um porta-voz da companhia.

Como todas as demais grandes petroleiras globais, a BP anunciou cortes em investimentos projetados para este ano após a pandemia de coronavírus, que derrubou a demanda por petróleo em um nível sem precedentes.

A BP sinalizou um corte de 25% em seu investimento para 2020, para 12 bilhões de dólares. A empresa também disse que buscará 2,5 bilhões de dólares em cortes de despesas até o final de 2021, por meio de digitalização e integração de negócios.

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