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Petrobras vê produção se normalizando após fim de greve

Paralisação marcou um dos maiores movimentos dos petroleiros em 20 anos


	Navio-plataforma da Petrobras: a greve protestou especialmente contra o plano de desinvestimento da empresa
 (Fernando Gabeira/Divulgação)

Navio-plataforma da Petrobras: a greve protestou especialmente contra o plano de desinvestimento da empresa (Fernando Gabeira/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2015 às 09h30.

São Paulo - A Petrobras informou nesta segunda-feira que a extração de petróleo e gás no Brasil está se normalizando após a maioria das entidades sindicais ter aprovado o encerramento da greve dos petroleiros, que registrou severo impacto na produção desde o início do mês.

Segundo a estatal, deixaram de ser produzidos 2,29 milhões de barris de petróleo e 48,4 milhões de metros cúbicos de gás natural foram indisponibilizados em função da paralisação, que marcou um dos maiores movimentos dos petroleiros em 20 anos.

Apesar do impacto nos volumes, "a Petrobras confirma a manutenção da sua meta de produção" de 2,125 milhões de barris/dia de petróleo no Brasil para o ano de 2015, informou a companhia em comunicado.

Analistas disseram na semana passada que a greve não comprometeria a meta de produção se fosse encerrada ainda em novembro.

Na última sexta-feira, o Sindipetro Norte Fluminense, que congrega trabalhadores da maioria das plataformas da Bacia de Campos, votou pelo encerramento da greve.

A Bacia de Campos, principal região produtora de petróleo do Brasil, registrou grande adesão dos trabalhadores durante o movimento. O Sindipetro chegou a ignorar indicação pelo fim do movimento dada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP).

A greve protestou especialmente contra o plano de desinvestimento da empresa e contra cortes de investimentos.

O sindicato avaliou que a formação de um grupo de trabalho, com representantes da FUP e da Petrobras, para discussão de alternativas ao Plano de Negócios e Gestão que vinha sendo implementado pela companhia "é uma conquista sem precedentes no campo da influência dos trabalhadores sobre a condução dos destinos da empresa".

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