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Petrobras recebe plataforma para o Campo de Lula, na Bacia de Santos

O sistema de produção de Lula Norte está previsto para entrar em produção no quarto trimestre deste ano

Segundo a Petrobras, a plataforma está ancorada na Baía de Guanabara, e após o desembaraço aduaneiro e o término das inspeções, seguirá para o pré-sal da Bacia de Santos (Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)

Segundo a Petrobras, a plataforma está ancorada na Baía de Guanabara, e após o desembaraço aduaneiro e o término das inspeções, seguirá para o pré-sal da Bacia de Santos (Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de julho de 2018 às 14h42.

Última atualização em 19 de julho de 2018 às 14h44.

A Petrobras anunciou a chegada na quarta-feira (18) ao Brasil de mais uma plataforma de petróleo destinada ao Sistema de Produção do Campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos. A P-67 desatracou do estaleiro da COOEC, na cidade de Qindao, na China, em maio último.

Segundo a Petrobras, a plataforma está ancorada na Baía de Guanabara, e após o desembaraço aduaneiro e o término das inspeções, seguirá para o pré-sal da Bacia de Santos.

O sistema de produção de Lula Norte é operado pela Petrobras, que detém 65% de participação em um consórcio que tem ainda como parceira a Shell (25%) e a Galp (10%) e está previsto para entrar em produção no quarto trimestre deste ano.

A P-67 tem capacidades de produção de 150 mil barris de óleo por dia, de compressão e tratamento de 6 milhões de metros cúbicos diários de gás e de armazenamento de 1,6 milhão de barris. A unidade conta, ainda, com sistemas de tratamento de água produzida, de injeção de água e de remoção e reinjeção de CO2.

Pagamento de dívida

Em nota, a Petrobras informou ter realizado também na quarta-feira (18) uma operação de extensão do prazo de pagamento de uma dívida que a estatal tem com o banco Mizuho, no valor de US$ 1 bilhão. O vencimento ocorreria em duas etapas, sendo uma em 2020 e a outra em 2022.

As novas condições da linha de crédito incluem vencimento em 2024, além de custos financeiros mais competitivos. Segundo a estatal, a operação está em linha com a estratégia de gerenciamento de passivos da companhia, "que visa à melhora do perfil de amortização e do custo da dívida, levando em consideração a meta de desalavancagem prevista em seu Plano de Negócios e Gestão 2018-2022".

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