Negócios

Petrobras quer reduzir direitos do trabalhador, dizem petroleiros

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) criticou o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), na qual a estatal propôs ajuste de 1,73% e reduz alguns direitos

Petrobras: a Petrobras quer reduzir a vigência do ACT de dois para um ano (Mario Tama/Getty Images)

Petrobras: a Petrobras quer reduzir a vigência do ACT de dois para um ano (Mario Tama/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de setembro de 2017 às 17h45.

Rio - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) está reunida na tarde desta quinta-feira, 14, para discutir a proposta da Petrobras relativa ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), na qual a estatal propôs ajuste de 1,73% e reduz direitos dos trabalhadores.

De acordo com a FUP, a empresa propõe o fim do auxílio almoço, da Gratificação de Campo Terrestre, do Adicional do Estado do Amazonas, do Benefício Farmácia, do Programa Jovem Universitário, da promoção por antiguidade de Pleno para Senior nos cargos de Nível Médio, além da redução das remunerações da hora extra, da dobradinha, da troca de turno e da gratificação de férias.

Sobre o fim do auxílio almoço, que vem normalmente no contra cheque dos petroleiros, a proposta é de migração para o Vale Refeição/Vale Alimentação.

O Benefício Farmácia seria substituído por um programa de acesso limitado e com restrição de medicamentos, segundo a FUP.

Além disso, destaca a federação, a Petrobras quer reduzir a vigência do ACT de dois para um ano e o número de cláusulas do acordo de 182 para 114.

Uma próxima reunião está marcada para a semana que vem. A FUP considera a atual campanha pelo ACT como uma das mais difíceis que será enfrentada pela categoria.

Acompanhe tudo sobre:Direitos trabalhistasIndústria do petróleoPetrobrasPetróleo

Mais de Negócios

CEO bilionário: 'Acordei às 4h30 nas férias para trabalhar – e assim passar os dias em família'

Mauricio de Sousa e Sebrae se unem para inspirar meninas a empreender

Energia por assinatura pode gerar até 20% de economia para empresas. Veja como

Ele era vendedor ambulante. Hoje, é dono de construtora e faz R$ 1,5 bilhão no setor imobiliário