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Petrobras propõe a funcionários reajuste de 1,73%

Empresa e sindicatos vêm negociando um acordo desde setembro, sem obter sucesso

Petrobras: petroleiros chegaram a aprovar uma greve em assembleias no mês passado (Paulo Whitaker/Reuters)

Petrobras: petroleiros chegaram a aprovar uma greve em assembleias no mês passado (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de dezembro de 2017 às 20h57.

Rio de Janeiro - A Petrobras apresentou nesta terça-feira proposta do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2017-2019, mantendo a reposição da inflação com reajuste de 1,73 por cento retroativo a setembro, e prevê que o acordo seja assinado nos próximos dias, informou a petroleira estatal em nota à imprensa.

Empresa e sindicatos vêm negociando um acordo desde setembro, sem obter sucesso. Petroleiros chegaram a aprovar uma greve em assembleias no mês passado, mas nenhuma data foi marcada.

A empresa destacou que a proposta garante que as cláusulas sociais do acordo tenham vigência de dois anos e assegura o reajuste econômico de 2018 pelo IPCA acumulado do período do início de setembro deste ano até o fim de agosto de 2018 em todos os itens econômicos do ACT.

Entre as mudanças da proposta está a manutenção do adicional de horas extras em 100 por cento, assim como da forma de pagamento da gratificação de férias.

Segundo a Petrobras, está mantida a opção de redução de jornada de trabalho com redução proporcional de remuneração, incluindo a possibilidade de os empregados que atuam no regime administrativo flexível ou fixo optarem pela redução de cinco para quatro dias trabalhados por semana.

"A redução opcional de jornada de 8h para 6h continuará sendo oferecida aos trabalhadores do regime administrativo com horário flexível", disse a empresa na nota.

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