Petrobras prevê importação menor nos próximos meses
A importação trimestral deve ficar abaixo de 200 mil barris por dia, número inferior ao patamar de 240 mil barris registrado no primeiro trimestre
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2013 às 13h32.
São Paulo e Rio - O diretor de Abastecimento da Petrobras , José Carlos Cosenza, afirmou hoje que a importação trimestral de gasolina e diesel da estatal deve ficar abaixo de 200 mil barris por dia nos próximos trimestres. O número é, portanto, inferior ao patamar de 240 mil barris diários registrado no primeiro trimestre deste ano. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, por outro lado, haverá aumento já que a importação totalizou 81 mil barris diários entre abril e junho.
Os dados do segundo trimestre deste ano, porém, foram distorcidos pela decisão da companhia de consumir um maior volume do estoque.
A expectativa de que a importação de combustíveis seja menor no segundo semestre é fundamentada no ritmo mais acelerado da produção das refinarias da estatal, que têm operado com 99% de eficiência operacional. "A tendência é que o volume de importação seja menor do que no primeiro trimestre de 2013 porque estamos bem posicionados em produção de gasolina. E, além disso, tivemos a entrada do álcool que reduziu o consumo de gasolina", destacou.
Contabilidade de hedge
O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse nesta segunda-feira, 12, ao comentar os resultados do segundo trimestre, que a companhia registraria lucro mesmo sem a adoção da contabilidade de hedge (prática contábil que permite antecipar valores de exportações). O executivo explicou que a variação cambial influenciou negativamente em R$ 8 bilhões o resultado do período antes da aplicação de impostos. Após os impostos, a cifra cai para R$ 5 bilhões.
"Como o lucro foi superior a R$ 6 bilhões, o resultado seria positivo assim mesmo", disse. Segundo Barbassa, o uso da contabilidade do hedge coloca os números da companhia mais alinhados com o caixa. Afasta do resultado R$ 8 bilhões que não entraram no caixa", disse. A contabilidade de hedge, explica, permite que o efeito sobre o caixa seja neutralizado no curto prazo.
A mudança da política também poderia gerar uma distribuição potencial adicional de R$ 600 milhões em dividendos aos detentores de ações ordinárias, destacou Barbassa. Segundo ele, no entanto, esta é apenas uma possibilidade, pois a distribuição adicional ainda dependeria de aprovação pelo conselho de administração. A estimativa da empresa é baseada na eventualidade de os parâmetros atuais permanecerem inalterados. O valor, nesse cenário, se refere a "100% das ON emitidas pela empresa", ou seja, haveria distribuição tanto para o governo quanto para acionistas privados.
São Paulo e Rio - O diretor de Abastecimento da Petrobras , José Carlos Cosenza, afirmou hoje que a importação trimestral de gasolina e diesel da estatal deve ficar abaixo de 200 mil barris por dia nos próximos trimestres. O número é, portanto, inferior ao patamar de 240 mil barris diários registrado no primeiro trimestre deste ano. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, por outro lado, haverá aumento já que a importação totalizou 81 mil barris diários entre abril e junho.
Os dados do segundo trimestre deste ano, porém, foram distorcidos pela decisão da companhia de consumir um maior volume do estoque.
A expectativa de que a importação de combustíveis seja menor no segundo semestre é fundamentada no ritmo mais acelerado da produção das refinarias da estatal, que têm operado com 99% de eficiência operacional. "A tendência é que o volume de importação seja menor do que no primeiro trimestre de 2013 porque estamos bem posicionados em produção de gasolina. E, além disso, tivemos a entrada do álcool que reduziu o consumo de gasolina", destacou.
Contabilidade de hedge
O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse nesta segunda-feira, 12, ao comentar os resultados do segundo trimestre, que a companhia registraria lucro mesmo sem a adoção da contabilidade de hedge (prática contábil que permite antecipar valores de exportações). O executivo explicou que a variação cambial influenciou negativamente em R$ 8 bilhões o resultado do período antes da aplicação de impostos. Após os impostos, a cifra cai para R$ 5 bilhões.
"Como o lucro foi superior a R$ 6 bilhões, o resultado seria positivo assim mesmo", disse. Segundo Barbassa, o uso da contabilidade do hedge coloca os números da companhia mais alinhados com o caixa. Afasta do resultado R$ 8 bilhões que não entraram no caixa", disse. A contabilidade de hedge, explica, permite que o efeito sobre o caixa seja neutralizado no curto prazo.
A mudança da política também poderia gerar uma distribuição potencial adicional de R$ 600 milhões em dividendos aos detentores de ações ordinárias, destacou Barbassa. Segundo ele, no entanto, esta é apenas uma possibilidade, pois a distribuição adicional ainda dependeria de aprovação pelo conselho de administração. A estimativa da empresa é baseada na eventualidade de os parâmetros atuais permanecerem inalterados. O valor, nesse cenário, se refere a "100% das ON emitidas pela empresa", ou seja, haveria distribuição tanto para o governo quanto para acionistas privados.