Petrobras prevê entrada de mais 36 poços
Os novos poços podem adicionar uma produção de 440 mil barris de óleo diários
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2013 às 11h48.
São Paulo e Rio - Após interligar 15 poços nos últimos meses, sendo sete poços apenas no segundo trimestre, a Petrobras prevê a interligação adicional de 36 poços, os quais podem adicionar uma produção de 440 mil barris de óleo diários. A projeção foi feita nesta segunda-feira, 12, pelo diretor de Exploração e Produção (E&P) da estatal, José Miranda Formigli Filho, durante teleconferência com analistas e investidores que acontece neste momento.
Parte dos poços será interligada a quatro novos sistemas definitivos que entrarão em operação até o final deste ano. São as plataformas P-63, P-58, P-55 e P-61/TAD. Além disso, alguns dos 36 poços serão interligados também a unidades já em operação. Formigli reforçou que os quatro novos sistemas entrarão em operação até o final deste ano.
CÂMBIO - Formigli disse nesta segunda que a desvalorização cambial provocou um aumento de custos em reais de 3% no segundo trimestre. O diretor disse que a produção de petróleo terá um aumento (ramp up) significativo no final do terceiro trimestre, um efeito que será sentido plenamente no quarto trimestre, disse.
Formigli disse que a plataforma P-63 está pronta na Ilha de Santana, passando por últimos ajustes, e 23 de agosto é previsão para ida à locação. A plataforma se juntará a outras que entrarão em produção no próximo semestre (P-61, P-55, P-58, P-61 e TAD). Ao todo, serão 36 poços interligados que aumentarão o potencial de capacidade total em 448 mil barris/dia.
PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES - A produção de fertilizantes da Petrobras atingiu 419 mil toneladas no segundo trimestre deste ano, resultado 43% superior ao obtido no mesmo período do ano passado. O volume não inclui a produção da fábrica de fertilizantes do Paraná, adquirida pela estatal no dia 1º de junho. A nova unidade irá agregar uma capacidade de produção de 1,3 mil toneladas de amônia e de 1,9 mil toneladas de ureia, dois insumos utilizados na produção de fertilizantes.
Em teleconferência com analistas, o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Alcides Santoro, ressaltou o desempenho do setor. "A produção de fertilizantes é hoje a que melhor remunera a atividade de gás natural da estatal da Petrobras", ressaltou.
AÇÕES DO PROEF - Os ganhos obtidos pela Petrobras com o Programa de Eficiência Operacional (Proef) já superam US$ 1 bilhão, revelou o diretor de Exploração e Produção (E&P) da estatal, José Miranda Formigli Filho. O montante é calculado a partir do valor presente líquido (VPL) obtido com iniciativas nessa área. "A soma do VPL atinge mais de US$ 1,2 bilhão", revelou o executivo em teleconferência com analistas e investidores realizada neste momento.
De acordo com Formigli , o VPL obtido com o Proef na Unidade Operacional da bacia de Campos (UO-BC) soma US$ 626 milhões. Desde o início do programa, em junho do ano passado, já foram investidos US$ 1,2 bilhões no UO-BC.
A Petrobras também registra VPL de US$ 596 milhões com as atividades na Unidade Operacional Rio (UO-RJ), onde as operações do Proef tiveram início em novembro de 2012. Os dispêndios no UO-RJ somaram apenas US$ 3,2 milhões. "Como estamos trabalhando preventivamente, o custo necessário para manter níveis elevados é menor", justificou Formigli.
PRODUÇÃO - O Proef impediu que a produção da Petrobras fosse 62 mil barris por dia de óleo menor no segundo trimestre. Os ganhos na UO-BC totalizaram 15 mil barris por dia no trimestre e na UO-RJ, de 47 mil barris por dia.
Dessa forma, a produção na UO-BC ficou em 389 mil barris por dia no segundo trimestre e alcançou uma eficiência operacional de 74,3%. Caso o Proef não fosse estivesse em fase de implementação, a produção seria de 374 mil barris por dia no trimestre, com eficiência de 66,1%.
No caso da UO-RJ, a produção foi de 887 mil barris por dia, com 92,8% de eficiência operacional. Sem o Proef, a produção teria ficado em 840 mil barris por dia e 90,4% de eficiência operacional.
São Paulo e Rio - Após interligar 15 poços nos últimos meses, sendo sete poços apenas no segundo trimestre, a Petrobras prevê a interligação adicional de 36 poços, os quais podem adicionar uma produção de 440 mil barris de óleo diários. A projeção foi feita nesta segunda-feira, 12, pelo diretor de Exploração e Produção (E&P) da estatal, José Miranda Formigli Filho, durante teleconferência com analistas e investidores que acontece neste momento.
Parte dos poços será interligada a quatro novos sistemas definitivos que entrarão em operação até o final deste ano. São as plataformas P-63, P-58, P-55 e P-61/TAD. Além disso, alguns dos 36 poços serão interligados também a unidades já em operação. Formigli reforçou que os quatro novos sistemas entrarão em operação até o final deste ano.
CÂMBIO - Formigli disse nesta segunda que a desvalorização cambial provocou um aumento de custos em reais de 3% no segundo trimestre. O diretor disse que a produção de petróleo terá um aumento (ramp up) significativo no final do terceiro trimestre, um efeito que será sentido plenamente no quarto trimestre, disse.
Formigli disse que a plataforma P-63 está pronta na Ilha de Santana, passando por últimos ajustes, e 23 de agosto é previsão para ida à locação. A plataforma se juntará a outras que entrarão em produção no próximo semestre (P-61, P-55, P-58, P-61 e TAD). Ao todo, serão 36 poços interligados que aumentarão o potencial de capacidade total em 448 mil barris/dia.
PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES - A produção de fertilizantes da Petrobras atingiu 419 mil toneladas no segundo trimestre deste ano, resultado 43% superior ao obtido no mesmo período do ano passado. O volume não inclui a produção da fábrica de fertilizantes do Paraná, adquirida pela estatal no dia 1º de junho. A nova unidade irá agregar uma capacidade de produção de 1,3 mil toneladas de amônia e de 1,9 mil toneladas de ureia, dois insumos utilizados na produção de fertilizantes.
Em teleconferência com analistas, o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Alcides Santoro, ressaltou o desempenho do setor. "A produção de fertilizantes é hoje a que melhor remunera a atividade de gás natural da estatal da Petrobras", ressaltou.
AÇÕES DO PROEF - Os ganhos obtidos pela Petrobras com o Programa de Eficiência Operacional (Proef) já superam US$ 1 bilhão, revelou o diretor de Exploração e Produção (E&P) da estatal, José Miranda Formigli Filho. O montante é calculado a partir do valor presente líquido (VPL) obtido com iniciativas nessa área. "A soma do VPL atinge mais de US$ 1,2 bilhão", revelou o executivo em teleconferência com analistas e investidores realizada neste momento.
De acordo com Formigli , o VPL obtido com o Proef na Unidade Operacional da bacia de Campos (UO-BC) soma US$ 626 milhões. Desde o início do programa, em junho do ano passado, já foram investidos US$ 1,2 bilhões no UO-BC.
A Petrobras também registra VPL de US$ 596 milhões com as atividades na Unidade Operacional Rio (UO-RJ), onde as operações do Proef tiveram início em novembro de 2012. Os dispêndios no UO-RJ somaram apenas US$ 3,2 milhões. "Como estamos trabalhando preventivamente, o custo necessário para manter níveis elevados é menor", justificou Formigli.
PRODUÇÃO - O Proef impediu que a produção da Petrobras fosse 62 mil barris por dia de óleo menor no segundo trimestre. Os ganhos na UO-BC totalizaram 15 mil barris por dia no trimestre e na UO-RJ, de 47 mil barris por dia.
Dessa forma, a produção na UO-BC ficou em 389 mil barris por dia no segundo trimestre e alcançou uma eficiência operacional de 74,3%. Caso o Proef não fosse estivesse em fase de implementação, a produção seria de 374 mil barris por dia no trimestre, com eficiência de 66,1%.
No caso da UO-RJ, a produção foi de 887 mil barris por dia, com 92,8% de eficiência operacional. Sem o Proef, a produção teria ficado em 840 mil barris por dia e 90,4% de eficiência operacional.