Petrobras: pré-sal de Santos terá 19 sistemas em 2017
Com isso, a produção estimada no pré-sal da Bacia de Santos dentro de seis anos deverá alcançar 1 milhão de barris diários de petróleo
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2011 às 22h33.
Santos - O avanço da exploração do pré-sal da Bacia de Santos deverá elevar o número de sistemas em operação no local dos atuais três para 19 frentes em 2017, das quais 17 sistemas definitivos. Com isso, a produção estimada no pré-sal da Bacia de Santos dentro de seis anos deverá alcançar 1 milhão de barris diários de petróleo, segundo o gerente geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos da Petrobras, José Luiz Marcusso. Somando também as operações no pós-sal, a capacidade total da Bacia de Santos deverá subir para aproximadamente 1,2 milhão de barris diários de petróleo. Ambas as projeções consideram a produção da Petrobras e de parceiros que também operam na região.
As operações no pré-sal da Bacia de Santos ao longo dos próximos anos serão compostas pelas atividades de cinco FPSOs (navios-plataformas), oito navios replicantes e quatro unidades em operação na área cedida pela União no acordo de cessão onerosa negociado no ano passado no processo de capitalização da Petrobras. O planejamento atual também inclui dois navios, que já realizam testes de longa duração (TLD) na região e serão responsáveis por um total de 20 TLDs até 2015. As atividades da Petrobras no pré-sal da Bacia de Santos são compostas atualmente por três sistemas, dos quais apenas um em definitivo, no campo de Lula (antigo Tupi). Outros quatro sistemas, voltados principalmente para a exploração de gás natural, também operam no pós-sal da região, totalizando sete sistemas em operação neste momento na Bacia de Santos.
As atividades em Lula ainda são restritas, com operação em um único poço. A capacidade no local é de 28 mil até 29 mil barris diários de petróleo, segundo Marcusso. O escoamento de gás atualmente está em 700 mil metros cúbicos diários e na sexta-feira passada a primeira molécula de gás natural do campo de Lula chegou a Caraguatatuba, de onde o insumo será distribuído para atender o sistema da estatal. A próxima etapa de exploração de Lula, realizada a partir do FPSO Cidade de Angra dos Reis, ocorrerá com a interligação de três outros poços a Lula, que deverá ocorrer até o final deste ano e resultar em capacidade para produzir até 80 mil barris de óleo por dia.
Ainda no pré-sal, a Petrobras opera dois navios plataformas focados em atividades de testes, chamados de Cidade de São Vicente e Dynamic Producer. O primeiro está produzindo em Lula Nordeste, em um total de 15 mil barris por dia - volume limitado devido a restrições à queima de gás. Já o FPSO Dynamic Producer testou Guará e está em movimentação para Carioca, um complexo situado ainda em território paulista. "A previsão é que em outubro já tenhamos produção do Dynamic Producer e segundo teste de longa duração dessa área, no caso Carioca", explicou Marcusso, que participa nesta terça-feira do Fórum de Ciência e Tecnologia, Pesquisa e Inovação, Gás na Economia 2011, realizado em Santos (SP).
Santos - O avanço da exploração do pré-sal da Bacia de Santos deverá elevar o número de sistemas em operação no local dos atuais três para 19 frentes em 2017, das quais 17 sistemas definitivos. Com isso, a produção estimada no pré-sal da Bacia de Santos dentro de seis anos deverá alcançar 1 milhão de barris diários de petróleo, segundo o gerente geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos da Petrobras, José Luiz Marcusso. Somando também as operações no pós-sal, a capacidade total da Bacia de Santos deverá subir para aproximadamente 1,2 milhão de barris diários de petróleo. Ambas as projeções consideram a produção da Petrobras e de parceiros que também operam na região.
As operações no pré-sal da Bacia de Santos ao longo dos próximos anos serão compostas pelas atividades de cinco FPSOs (navios-plataformas), oito navios replicantes e quatro unidades em operação na área cedida pela União no acordo de cessão onerosa negociado no ano passado no processo de capitalização da Petrobras. O planejamento atual também inclui dois navios, que já realizam testes de longa duração (TLD) na região e serão responsáveis por um total de 20 TLDs até 2015. As atividades da Petrobras no pré-sal da Bacia de Santos são compostas atualmente por três sistemas, dos quais apenas um em definitivo, no campo de Lula (antigo Tupi). Outros quatro sistemas, voltados principalmente para a exploração de gás natural, também operam no pós-sal da região, totalizando sete sistemas em operação neste momento na Bacia de Santos.
As atividades em Lula ainda são restritas, com operação em um único poço. A capacidade no local é de 28 mil até 29 mil barris diários de petróleo, segundo Marcusso. O escoamento de gás atualmente está em 700 mil metros cúbicos diários e na sexta-feira passada a primeira molécula de gás natural do campo de Lula chegou a Caraguatatuba, de onde o insumo será distribuído para atender o sistema da estatal. A próxima etapa de exploração de Lula, realizada a partir do FPSO Cidade de Angra dos Reis, ocorrerá com a interligação de três outros poços a Lula, que deverá ocorrer até o final deste ano e resultar em capacidade para produzir até 80 mil barris de óleo por dia.
Ainda no pré-sal, a Petrobras opera dois navios plataformas focados em atividades de testes, chamados de Cidade de São Vicente e Dynamic Producer. O primeiro está produzindo em Lula Nordeste, em um total de 15 mil barris por dia - volume limitado devido a restrições à queima de gás. Já o FPSO Dynamic Producer testou Guará e está em movimentação para Carioca, um complexo situado ainda em território paulista. "A previsão é que em outubro já tenhamos produção do Dynamic Producer e segundo teste de longa duração dessa área, no caso Carioca", explicou Marcusso, que participa nesta terça-feira do Fórum de Ciência e Tecnologia, Pesquisa e Inovação, Gás na Economia 2011, realizado em Santos (SP).