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Petrobras nega riscos de vazamento na costa da Nova Zelândia

Nota da estatal foi divulgada após protestos do Greenpeace contra as atividades da companhia na região

Plataforma da Petrobras: estatal afirma que estudo sísmico não envolve perfuração (Bruno Veiga/Divulgação)

Plataforma da Petrobras: estatal afirma que estudo sísmico não envolve perfuração (Bruno Veiga/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às 08h34.

Brasília – Em nota divulgada ontem (5) à noite, a Petrobras esclarece que a atividade de levantamento sísmico na Nova Zelândia não envolve a perfuração de poços e não há assim riscos de vazamento. A nota foi divulgada em resposta aos protestos do Greenpeace contra a atividade da companhia no mar da Nova Zelândia (Oceania). A empresa brasileira explica que, neste momento, está fazendo levantamento sísmico e geológico para avaliar o potencial de reserva de gás e petróleo na Bacia de Raukumara, na costa leste da Ilha do Norte.

De acordo com a Petrobras, “o estudo sísmico é uma operação segura e simples, que consiste no levantamento de informações geológicas por meio da captação de sinais sonoros. Esse trabalho de pesquisa está em conformidade com todos os princípios de segurança, meio ambiente e saúde, atende à legislação internacional e às leis da Nova Zelândia”.

Ainda conforme a nota, a empresa “está comprometida em desenvolver ações de forma segura e integrada, valorizando as diversidades humanas e culturais e promovendo a cidadania e o respeito pelos direitos humanos em todos os países onde atua”.

O trabalho de levantamento foi licitado pelo governo neozelandês em janeiro do ano passado, quando a Petrobras adquiriu os direitos de um bloco da Bacia de Raukumara. Após o levantamento sísmico, a empresa avaliará se continua com o projeto e realiza pesquisa mais elaborada (estudos sísmicos em 3D) ou se declina da concessão para explorar a área.

Conforme notícia divulgada ontem (5) pela BBC Brasil - e reproduzida pela Agência Brasil - uma frota de cerca de 20 barcos protesta há mais de uma semana no Nordeste da costa da Nova Zelândia contra os trabalhos da Petrobras. Os ativistas e também aborígenes da região alertam para potenciais perigos de vazamentos e contaminação ambiental.

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