São Paulo – Neste ano, pelo menos seis acidentes fatais ocorreram na Petrobras, envolvendo funcionários próprios e terceirizados. Aumento do volume de trabalho, falta de treinamento, condições inadequadas de segurança e manutenção dos equipamentos são algumas das razões apontadas pelo sindicato de trabalhadores para os acidentes.

Veja, a seguir, os acidentes ocorridos desde janeiro.

Incêndio no navio Diva

Na noite deste domingo, um incêndio atingiu a casa de máquinas do navio Diva, matando o oficial de náutica Rosynaldo Marques dos Santos. O navio está a 25 milhas náuticas da costa fluminense (cerca de 46 quilômetros), com 32 tripulantes a bordo.

Helicóptero cai em Campos

Em 19 de agosto, um helicóptero da Sênior Táxi Aéreo caiu no oceano, depois de decolar da plataforma P-65, instalada na Bacia de Campos. O acidente matou os dois tripulantes e os dois passageiros a bordo.

Explosão em refinaria na Argentina

Em 10 de agosto, uma pessoa morreu e outra ficou ferida numa explosão na refinaria de Bahía Blanca, na Argentina. A suspeita é que gás inflamável tenha se acumulado na sala onde os funcionários descansavam, e a explosão tenha ocorrido por alguma faísca.

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Unidade da Revap explode e mata um

Em 17 de maio, um vazamento de gás em uma das unidades da Revap terminou em incêndio. O acidente causou a morte de uma pessoa, além de ferir gravemente outras duas. Todos eram funcionários terceirizados da empresa LM.

Queda de torre em planta de fertilizantes

No início de abril, um prestador de serviços morreu, ao cair de uma torre de 50 metros de altura. O funcionário trabalhava na desmontagem de tubulações na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), e era contratado MSC Serviços Técnicos. A Fafen fica no Pólo Petroquímico de Camaçari, na Bahia.

Pescador morre em choque com rebocador

Em 5 de março, um barco pesqueiro afundou ao colidir com o rebocador Fast Titan em Cabo Frio (RJ). O acidente causou a morte de um pescador e feriu outro. Outros quatro tripulantes escaparam sem ferimentos.