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Petrobras estabelece metas nas paradas de plataformas

Companhia estabeleceu metas para melhorar o planejamento e aumentar a eficiência da produção de petróleo


	Objetivo é ter uma parada programada a cada três anos em cada plataforma, por um período de 15 dias para a manutenção
 (Mário Rofrigues/VEJA São Paulo)

Objetivo é ter uma parada programada a cada três anos em cada plataforma, por um período de 15 dias para a manutenção (Mário Rofrigues/VEJA São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 12h38.

Rio de Janeiro - A Petrobras estabeleceu metas de realização de paradas programadas de plataformas para melhorar o planejamento e aumentar a eficiência da produção de petróleo, afirmaram nesta quarta-feira gerentes da área de exploração da companhia.

O objetivo é ter uma parada programada a cada três anos em cada plataforma, por um período de 15 dias para a manutenção, disse a jornalistas a gerente-executiva de Engenharia de Produção de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes.

"Precisamos ir além da disciplina, precisamos de eficiência nas paradas, que podem ser otimizadas." A primeira unidade em 2013 a ter parada programada será a P-56, no campo de Roncador, em fevereiro. A P-40, no campo de Marlim Sul deverá parar para manutenção em abril.

A produção da estatal teve queda ao longo de 2012, sendo que em setembro foi registrado o menor volume em mais de quatro anos, principalmente em função de paradas mais longas que o programado.

A Petrobras detalhou nesta quarta-feira, na sede da empresa, a ampliação do Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Unidade de Operações da Bacia de Campos (Proef) para os campos de petróleo sob responsabilidade da Unidade do Rio de Janeiro.

A unidade Rio de Janeiro responde pela maior produção de petróleo do Brasil, com 900 mil barris por dia, ou 47 por cento de toda a extração do país.

Ainda nesta unidade, a entrada em operação de outras duas plataformas no campo de Roncador mais que compensará o declínio que tende a ser natural em sistemas de produção de petróleo, disse Solange Guedes.

As unidades P-55 e P-62 devem entrar em operação no final 2013 e início de 2014, respectivamente. Com elas, a produção da unidade Rio de Janeiro deverá crescer para 950 mil barris diários em 2016.

Existe a possibilidade de que o programa de melhorias operacionais seja estendido também a plataformas da unidade Espírito Santo, disseram executivos da empresa durante a coletiva de imprensa.

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