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Petrobras está revisando novos prazos da Rnest, diz diretor

Segundo José Cosenza, a empresa está, atualmente, negociando com os fornecedores da Rnest, alguns deles envolvidos na Operação Lava Jato, da Polícia Federal

Rnest: é possível que haja atrasos, afirmou diretor de abastecimento (Divulgação/PAC)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2015 às 15h49.

São Paulo e Rio - O diretor de Abastecimento da Petrobras , José Carlos Cosenza, informou nesta quinta-feira, 29, em teleconferência, que os prazos de início da operação da segunda fase da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) poderão ser revistos.

É possível que haja atrasos, afirmou.

O mesmo vale para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Segundo Cosenza, a empresa está, atualmente, negociando com os fornecedores da Rnest, alguns deles envolvidos na Operação Lava Jato , da Polícia Federal.

O diretor acrescentou que a suspensão das refinarias Premium I e II terão impacto na reavaliação dos projetos da Rnest e Comperj, sem, no entanto, explicar os motivos deste impacto.

Redução de mercado

Cosenza explicou que a decisão da Petrobras de dar baixa e abandonar os projetos das refinarias Premium, no Ceará e em Pernambuco, considerou uma "redução de mercado" em função da queda do patamar das cotações internacionais de óleo.

Segundo o diretor, a companhia avalia seus ativos de maneira integrada pois "não tem sentido ter uma refinaria isolada, com valor muito menor do que quando está integrada".

Para Cosenza, a "sinergia" é uma das forças da empresa.

"Sistemas isolados não têm valor, por isso fazemos uma análise integrada dos ativos das refinarias. As avaliações sobre as baixas passaram por muitas variáveis nessa avaliação integrada, como a taxa de desconto, os investimentos que são evitados, e também, no caso das Premium, a previsão de redução do mercado", completou.

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São Paulo e Rio - O diretor de Abastecimento da Petrobras , José Carlos Cosenza, informou nesta quinta-feira, 29, em teleconferência, que os prazos de início da operação da segunda fase da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) poderão ser revistos.

É possível que haja atrasos, afirmou.

O mesmo vale para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Segundo Cosenza, a empresa está, atualmente, negociando com os fornecedores da Rnest, alguns deles envolvidos na Operação Lava Jato , da Polícia Federal.

O diretor acrescentou que a suspensão das refinarias Premium I e II terão impacto na reavaliação dos projetos da Rnest e Comperj, sem, no entanto, explicar os motivos deste impacto.

Redução de mercado

Cosenza explicou que a decisão da Petrobras de dar baixa e abandonar os projetos das refinarias Premium, no Ceará e em Pernambuco, considerou uma "redução de mercado" em função da queda do patamar das cotações internacionais de óleo.

Segundo o diretor, a companhia avalia seus ativos de maneira integrada pois "não tem sentido ter uma refinaria isolada, com valor muito menor do que quando está integrada".

Para Cosenza, a "sinergia" é uma das forças da empresa.

"Sistemas isolados não têm valor, por isso fazemos uma análise integrada dos ativos das refinarias. As avaliações sobre as baixas passaram por muitas variáveis nessa avaliação integrada, como a taxa de desconto, os investimentos que são evitados, e também, no caso das Premium, a previsão de redução do mercado", completou.

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