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Petrobras espera propostas pela BR Distribuidora esse ano

Pedro Parente disse que a companhia ficará com cerca de 60% a 75% do capital total da companhia

BR Distribuidora: "E a ideia é que a gente preserve todos os objetivos estratégicos de uma empresa integrada, como é o caso da Petrobras" (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2016 às 10h27.

Brasília - A Petrobras espera receber propostas vinculantes pela unidade de combustíveis BR Distribuidora até o final de novembro ou início de dezembro e concluir a transação no processo de desinvestimento da subsidiária até o primeiro semestre de 2017, disse nesta quarta-feira o presidente da estatal, Pedro Parente.

"Claro que, dependendo de quem vier a ser o parceiro (na BR), muito provavelmente haverá questões de natureza regulatória e haverá um prazo também... terá que ser submetido aos órgãos reguladores, com maior ou menor dificuldade", disse Parente, indicando que se a fatia na BR for negociada com um player do setor de combustíveis poderá ter uma aprovação mais complexa.

Ele disse a jornalistas, após encontro com o presidente interino Michel Temer, que a companhia ficará com cerca de 60 por cento a 75 por cento do capital total da companhia, ainda que estime concluir o processo com 49 por cento no capital votante, conforme anunciado na semana passada.

"E a ideia é que a gente preserve todos os objetivos estratégicos de uma empresa integrada, como é o caso da Petrobras, e também que a gente possa aumentar o valor dessa organização para a própria Petrobras ao permitir essa nova conformação da sociedade", acrescentou Parente.

Dentro desse cronograma, a BR Distribuidora está fora da meta de desinvestimentos de pouco mais de 14 bilhões de dólares para o ano de 2016, um plano que busca ajudar a estatal a reduzir sua enorme dívida em um cenário de preços fracos do petróleo.

Ao ser questionado, ele evitou dar mais detalhes sobre os planos da companhia, como um desinvestimento na petroquímica Braskem, que deverão ser anunciados em outubro.

"Estamos no meio de uma discussão sobre nosso planejamento estratégico...", pontuou.

Ele disse que não discutiu com o presidente interino questões relacionadas a um eventual reajuste de combustíveis.

"A definição de preços da Petrobras é uma questão empresarial como em outras empresas. A lei concede a liberdade de preços para a empresa que opera com óleo e gás no Brasil", declarou.

Mais cedo o presidente da Petrobras se reuniu com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Ele disse que o encontro com Meirelles serviu para relatar as ações adotadas na empresa nos últimos meses, ressaltando que mudanças na Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidente sobre os combustíveis não estiveram na pauta.

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Brasília - A Petrobras espera receber propostas vinculantes pela unidade de combustíveis BR Distribuidora até o final de novembro ou início de dezembro e concluir a transação no processo de desinvestimento da subsidiária até o primeiro semestre de 2017, disse nesta quarta-feira o presidente da estatal, Pedro Parente.

"Claro que, dependendo de quem vier a ser o parceiro (na BR), muito provavelmente haverá questões de natureza regulatória e haverá um prazo também... terá que ser submetido aos órgãos reguladores, com maior ou menor dificuldade", disse Parente, indicando que se a fatia na BR for negociada com um player do setor de combustíveis poderá ter uma aprovação mais complexa.

Ele disse a jornalistas, após encontro com o presidente interino Michel Temer, que a companhia ficará com cerca de 60 por cento a 75 por cento do capital total da companhia, ainda que estime concluir o processo com 49 por cento no capital votante, conforme anunciado na semana passada.

"E a ideia é que a gente preserve todos os objetivos estratégicos de uma empresa integrada, como é o caso da Petrobras, e também que a gente possa aumentar o valor dessa organização para a própria Petrobras ao permitir essa nova conformação da sociedade", acrescentou Parente.

Dentro desse cronograma, a BR Distribuidora está fora da meta de desinvestimentos de pouco mais de 14 bilhões de dólares para o ano de 2016, um plano que busca ajudar a estatal a reduzir sua enorme dívida em um cenário de preços fracos do petróleo.

Ao ser questionado, ele evitou dar mais detalhes sobre os planos da companhia, como um desinvestimento na petroquímica Braskem, que deverão ser anunciados em outubro.

"Estamos no meio de uma discussão sobre nosso planejamento estratégico...", pontuou.

Ele disse que não discutiu com o presidente interino questões relacionadas a um eventual reajuste de combustíveis.

"A definição de preços da Petrobras é uma questão empresarial como em outras empresas. A lei concede a liberdade de preços para a empresa que opera com óleo e gás no Brasil", declarou.

Mais cedo o presidente da Petrobras se reuniu com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Ele disse que o encontro com Meirelles serviu para relatar as ações adotadas na empresa nos últimos meses, ressaltando que mudanças na Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidente sobre os combustíveis não estiveram na pauta.

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