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Petrobras deixou de planejar e passou a executar, diz Graça

A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou que assumiu a companhia quando precisava "sair do planejamento e partir muito forte para a execução"


	Graça Foster, da Petrobras: "de dois anos para cá, é o momento muito forte de fazer acontecer", afirmou
 (Agência Petrobras/Divulgação)

Graça Foster, da Petrobras: "de dois anos para cá, é o momento muito forte de fazer acontecer", afirmou (Agência Petrobras/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 13h50.

São Paulo - A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou em um evento em São Paulo nesta quinta-feira que assumiu seu cargo há um ano e oito meses em um "num momento muito especial" em que a companhia "precisava sair do planejamento e partir muito forte para a execução".

"De dois anos para cá, é o momento muito forte de fazer acontecer", afirmou Foster em um pronunciamento no CEO Summit SP, um evento realizado hoje em São Paulo e dirigido a empreendedores.

A presidente da companhia acrescentou que a Petrobras está concentrada atualmente no aumento da produção e na otimização de custos.

O plano quinquenal da Petrobras para o período 2013-2017, com investimentos de US$ 236,7 bilhões, prevê que, com os novos projetos em execução, a produção da empresa subirá de 2 milhões de barris diários em 2012 para 2,5 milhões de barris em 2016, 2,75 milhões em 2017 e 4,2 milhões em 2020.

Foster fez suas declarações três dias depois que o governo leiloou os direitos para a exploração do campo de Libra, a maior jazida petrolífera já encontrada no país e que foi vencido por um consórcio de quatro grandes empresas que se uniram à Petrobras para fazer uma única puxa.

Durante a conferência, a executiva classificou o campo de Libra de "espetacular" e acrescentou que se está trabalhando com uma base "bastante técnica, muito realista" ao se referir aos cálculos segundo os quais a jazida teria entre 8 e 12 bilhões de barris de petróleo.

O consórcio vencedor para a exploração do campo é integrado pela francesa Total (20%), a anglo-holandesa Shell (20%), as chinesas China National Corporation (10%) e China National Offshore Oil Corporation (10%) e Petrobras (40%), que será a operadora e cuja participação estava garantida por lei.

Foster falou a centenas de empreendedores reunidos no CEO Summit SP alguns dos segredos que a levaram a presidir a maior empresa do Brasil, entre os quais destacou a "disciplina".

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