Negócios

Petrobras contratará mais sondas nos próximos meses

A gestora Ocean Rig, que venceu disputa no início do ano para gerir as cinco sondas, tem até a meia noite desta quinta-feira para apresentar propostas para aprovação pela Petrobras

Plataforma P-56 da Petrobras em Angra dos Reis (Ari Versiani/AFP)

Plataforma P-56 da Petrobras em Angra dos Reis (Ari Versiani/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2012 às 18h53.

São Paulo - A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou nesta quinta-feira (20), em palestra na Rio Oil & Gas, que cinco das 33 sondas de perfuração para o pré-sal que serão fabricadas no Brasil serão contratadas "nos próximos meses". As outras 28, nas mãos da Sete Brasil, já estão contratadas.

A gestora Ocean Rig, que venceu disputa no início do ano para gerir as cinco sondas, tem até a meia noite desta quinta-feira para apresentar propostas para aprovação pela Petrobrás. Ela também enviou recado ao setor de construção naval sobre atrasos na construção de plataformas. "Só é possível atingir a curva de produção de petróleo se os estaleiros cumprirem com precisão o que foi assinado.

Cada dia de sol ou de chuva é importante para que a gente consiga produzir o óleo necessário à continuidade da nossa empresa. Não pode atrasar", afirmou. Maria das Graças apresentou os projetos de contratação de plataformas e sondas da estatal de 2012 a 2020, enfatizando que o seu trabalho é de continuidade dos projetos iniciados na gestão anterior, de José Sérgio Gabrielli.

A presidente da Petrobras ressaltou que para alcançar a meta de produção de 4,2 milhões por dia de barris de petróleo e de líquido de gás natural em 2020 será necessário contar com 38 unidades de produção. Estão previstas 50 novas sondas de perfuração. "Temos um desafio com as sondas de perfuração que serão construídas no Brasil, de conteúdo local", destacou.

A executiva lembrou que "a prioridade A, B, C D da Petrobras é a curva de produção". Projetos de refinarias, plantas de fertilizantes, termelétricas etc vêm para complementar a produção, disse. Graça também lembrou que a companhia tem reservas provadas de 15,7 bilhões de barris e 15,8 de crescimento potencial, elevando o volume potencialmente recuperável para 31,5 bilhões de barris. "A curva de produção não sai de nossas mentes", disse. "Estamos apenas começando a nossa caminhada".

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergiaEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoParcerias empresariaisPetrobrasPetróleoPré-sal

Mais de Negócios

Para se recuperar, empresas do maior hub de inovação do RS precisam de R$ 155 milhões em empréstimos

Investida do bilionário Bernard Arnault, startup faz sucesso usando IA para evitar furtos no Brasil

Riverwood Capital investe R$ 126 mi e quer levar startup mineira de gestão de contratos ao mundo

Oxxo por delivery: rede de "mercadinhos de bairro" anuncia parceria com o Rappi

Mais na Exame