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Petra desiste de blocos arrematados na 11ª rodada da ANP

Empresa brasileira arrematou 28 blocos, mas não teria pago à reguladora um total de bônus de assinatura da ordem de R$ 111 milhões


	Plataforma de petróleo: ANP convocará segundos colocados das áreas deixadas pela empresa
 (OSCAR CABRAL)

Plataforma de petróleo: ANP convocará segundos colocados das áreas deixadas pela empresa (OSCAR CABRAL)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 17h02.

Rio de Janerio - A Petra Energia, uma das empresas que mais arrematou blocos na 11ª Rodada de Licitações de áreas exploratórias de petróleo, desistiu de algumas áreas que venceu no leilão de maio, afirmaram duas fontes com conhecimento direto do assunto.

A petroleira não pagou o bônus de assinatura de todas as áreas pelas quais apresentou ofertas à Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), disseram à Reuters as fontes, sob condição de anonimato.

A empresa brasileira, grande exploradora de petróleo em terra, arrematou 28 blocos e deveria ter pago até o dia 30 de agosto à reguladora um total de bônus de assinatura da ordem de 111 milhões de reais relativos às áreas que arrematou.

A agência convocará na segunda-feira os segundos colocados das áreas deixadas pelas empresas que não honraram o pagamento do bônus de assinatura. Pelas regras, elas têm direito de ficar com os blocos deixados pelas empresas que venceram no leilão.

A OGX desistiu de nove dos 13 blocos que venceu nas disputas da 11a rodada. A empresa informou a desistência a três dias do prazo do pagamentos dos bônus, em meio a uma grave financeira agravada pelo recuo da malaia Petronas em realizar um pagamento relativo à compra de uma fatia de dois blocos da OGX na Bacia de Campos.

A petroleiras BP, Ouro Preto, Maersk e Petra poderão ficar com blocos deixados pela OGX. As empresas ficaram em segundo lugar na disputa pelas áreas que a OGX levou no leilão. Pelas regras da reguladora, elas têm a opção de adquirir os blocos.

Procurada, a ANP não comentou o assunto imediatamente.

Contatada, a Petra não respondeu imediatamente questionamento da Reuters.

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