PepsiCo entra na onda natural e Gatorade agora é orgânico
Após dois anos de pesquisas, a empresa agora está vendendo o G Organic de morango, limão e frutas vermelhas em alguns supermercados Kroger nos EUA
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2016 às 17h06.
A PepsiCo está lançando uma versão do Gatorade com certificação orgânica do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês), testando se um produto criado em laboratório com sabores artificiais pode se adaptar ao crescente movimento dos alimentos naturais no país.
Após dois anos de pesquisas, a empresa agora está vendendo o G Organic de morango, limão e frutas vermelhas em alguns supermercados Kroger, disse Brett O’Brien, vice-presidente sênior e gerente-geral da Gatorade.
A empresa pretende expandir o lançamento para alguns mercados, lojas de produtos naturais e lojas de conveniência nas próximas semanas.
O preço sugerido para a venda das novas bebidas é de US$ 1,69 por uma garrafa de 480 ml, US$ 0,50 a mais que o Gatorade Thirst Quencher, o equivalente sem certificação orgânica.
O Gatorade, que controla 70 por cento do mercado de bebidas esportivas, está enfrentando uma pressão maior de novos concorrentes, como a água de coco, porque os consumidores estão mais concentrados do que nunca nos ingredientes.
As vendas do setor de alimentos orgânicos nos EUA chegaram a US$ 43,3 bilhões em 2015, 11 por cento a mais que no ano anterior, e as vendas do setor de alimentos como um todo avançaram 3 por cento, de acordo com a Organic Trade Association.
“Escutamos em alto e bom som nos vestuários e em nosso trabalho com nutricionistas que há um interesse e um desejo entre os atletas de consumir produtos orgânicos”, disse O’Brien em uma entrevista. “Em torno de 10 a 12 por cento dos atletas dizem que estão interessados em comprar produtos orgânicos”.
Para ser considerado orgânico, o novo Gatorade teve que se livrar de ingredientes artificiais e a PepsiCo precisou aperfeiçoar o processo de fabricação.
Cada uma das etapas foi aprovada pelo USDA, a fim de garantir que os produtos orgânicos sejam mais naturais e menos prejudiciais ao meio ambiente.
Mas o lançamento do G Organic tem seus riscos. A PepsiCo foi criticada recentemente após a troca do adoçante usado na Diet Pepsi, o que obrigou a empresa a relançar uma versão com aspartame menos de um ano depois de retirá-la do mercado.
Embora a empresa não esteja modificando os ingredientes do produto que é seu carro chefe, como a PepsiCo fez com a Diet Pepsi, uma ampliação da marca Gatorade -- que já inclui o G2, de baixa caloria -- poderia confundir os consumidores.
“Como eles podem se concentrar na possibilidade de modificar os ingredientes sem alterar o sabor, está é uma situação que beneficia a todos”, disse Adam Fleck, analista de bebidas da Morningstar.
“Mas é preciso tomar muito cuidado para não excluir os clientes atuais na tentativa de atrair clientes antigos que abandoaram a marca ou um público novo”.
O G Organic, que contém sete ingredientes, é a primeira bebida esportiva grande a atender aos consumidores de alimentos e bebidas que buscam produtos com menos ingredientes e componentes mais naturais.
A PepsiCo está lançando uma versão do Gatorade com certificação orgânica do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês), testando se um produto criado em laboratório com sabores artificiais pode se adaptar ao crescente movimento dos alimentos naturais no país.
Após dois anos de pesquisas, a empresa agora está vendendo o G Organic de morango, limão e frutas vermelhas em alguns supermercados Kroger, disse Brett O’Brien, vice-presidente sênior e gerente-geral da Gatorade.
A empresa pretende expandir o lançamento para alguns mercados, lojas de produtos naturais e lojas de conveniência nas próximas semanas.
O preço sugerido para a venda das novas bebidas é de US$ 1,69 por uma garrafa de 480 ml, US$ 0,50 a mais que o Gatorade Thirst Quencher, o equivalente sem certificação orgânica.
O Gatorade, que controla 70 por cento do mercado de bebidas esportivas, está enfrentando uma pressão maior de novos concorrentes, como a água de coco, porque os consumidores estão mais concentrados do que nunca nos ingredientes.
As vendas do setor de alimentos orgânicos nos EUA chegaram a US$ 43,3 bilhões em 2015, 11 por cento a mais que no ano anterior, e as vendas do setor de alimentos como um todo avançaram 3 por cento, de acordo com a Organic Trade Association.
“Escutamos em alto e bom som nos vestuários e em nosso trabalho com nutricionistas que há um interesse e um desejo entre os atletas de consumir produtos orgânicos”, disse O’Brien em uma entrevista. “Em torno de 10 a 12 por cento dos atletas dizem que estão interessados em comprar produtos orgânicos”.
Para ser considerado orgânico, o novo Gatorade teve que se livrar de ingredientes artificiais e a PepsiCo precisou aperfeiçoar o processo de fabricação.
Cada uma das etapas foi aprovada pelo USDA, a fim de garantir que os produtos orgânicos sejam mais naturais e menos prejudiciais ao meio ambiente.
Mas o lançamento do G Organic tem seus riscos. A PepsiCo foi criticada recentemente após a troca do adoçante usado na Diet Pepsi, o que obrigou a empresa a relançar uma versão com aspartame menos de um ano depois de retirá-la do mercado.
Embora a empresa não esteja modificando os ingredientes do produto que é seu carro chefe, como a PepsiCo fez com a Diet Pepsi, uma ampliação da marca Gatorade -- que já inclui o G2, de baixa caloria -- poderia confundir os consumidores.
“Como eles podem se concentrar na possibilidade de modificar os ingredientes sem alterar o sabor, está é uma situação que beneficia a todos”, disse Adam Fleck, analista de bebidas da Morningstar.
“Mas é preciso tomar muito cuidado para não excluir os clientes atuais na tentativa de atrair clientes antigos que abandoaram a marca ou um público novo”.
O G Organic, que contém sete ingredientes, é a primeira bebida esportiva grande a atender aos consumidores de alimentos e bebidas que buscam produtos com menos ingredientes e componentes mais naturais.