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Pedro Parente é convidado para presidência executiva da BRF, diz fonte

Para assumir empresa, executivo precisa de aval da Comissão de Ética da Presidência da República por estar em quarentena após renunciar a cargo na Petrobras

Pedro Parente: executivo já é presidente do conselho de administração da BRF (Lucas Jackson/Reuters)
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Reuters

Publicado em 13 de junho de 2018 às 19h27.

Última atualização em 13 de junho de 2018 às 19h29.

Rio de Janeiro - O ex-presidente da Petrobras Pedro Parente foi convidado para assumir o comando da empresa de proteína animal, BRF , do qual já é presidente do conselho de administração, disse à Reuters uma fonte próxima às negociações nesta quarta-feira.

Para assumir a BRF, Parente precisa de aval da Comissão de Ética da Presidência da República. Ele cumpre atualmente uma quarentena de seis meses depois de ter enviado carta de renúncia a Michel Temer em 1º de junho, em desdobramento gerado pela greve dos caminhoneiros.

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Se a Comissão de Ética entender que não há conflito de interesses ou sobreposicão de funções ao deixar a Petrobras para assumir a empresa de proteína animal, Parente poderá assumir o comando da BRF nos próximos dias, afirmou a fonte.

Segundo a fonte, o pedido de esclarecimento à Comissão de Ética será feito nas próximas horas e "aparentemente não há" impedimento para Parente assumir a presidência-executiva da BRF, apesar da quarentena.

As ações da BRF fecharam em baixa de 3 por cento, a 20,20 reais, nesta quarta-feira, tendo reduzido fortemente a queda no leilão de fechamento, em meio a rumores de que o nome de Parente deverá ser aprovado para a presidência-executiva da empresa em reunião do conselho de administração na quinta-feira. Procurada, a BRF afirmou que "não comenta rumores de mercado".

A BRF acumula desvalorização de cerca de 45 por cento neste ano, afetada por eventos como a operação Carne Fraca, suspensão de exportações de frango para a União Europeia e imposição de sobretaxas pela China sobre importações brasileiras. Os papéis vêm de quedas de 24 por cento, 10,5 por cento e 11,25 por cento em 2017, 2016 e 2015, respectivamente, em meio a resultados fracos e problemas de gestão.

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