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PDG vê menor velocidade de vendas no ano, mas mantém metas

Empresa diz estar confortável com o cumprimento das metas para o ano de 2011

A PDG fechou o segundo trimestre com lucro líquido ajustado de R$ 247,5 milhões (Divulgacao/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2011 às 17h34.

São Paulo - Após atender as expectativas do mercado quanto aos resultados do segundo trimestre, a construtora e incorporadora PDG Realty pode ver o ritmo de vendas desacelerar ligeiramente na segunda metade do ano, mas garante estar confortável com o cumprimento das metas traçadas.

"A velocidade de vendas pode diminuir nos próximos trimestres para entre 25 e 27 por cento, o que ainda é considerado saudável", afirmou o presidente-executivo da PDG, Zeca Grabowsky, em teleconferência nesta segunda-feira, citando o cenário de aumento de juros para controlar a inflação, que pode pesar sobre a demanda por imóveis.

No trimestre passado, a companhia apurou velocidade de vendas --medida pela relação de venda sobre oferta-- de 29 por cento, contra 30 por cento um ano antes e 29 por cento dos três primeiros meses de 2011.

Ainda assim, o executivo disse não ver "nenhum problema" para cumprir a estimativa de lançamentos deste ano. A PDG estima lançar entre 9 bilhões e 10 bilhões de reais até o final de 2011, tendo cumprido 40 por cento do ponto-médio dessa meta até junho.

A empresa também reiterou a projeção de entregar cerca de 19 mil unidades no segundo semestre, sendo 10 mil delas equivalentes a projetos da Agre.

Lucro cresce

A PDG fechou o segundo trimestre com lucro líquido ajustado de 247,5 milhões de reais, aumento de 12 por cento ante o ganho apurado no mesmo intervalo do ano passado.

O resultado ficou em linha com a média de estimativas obtidas pela Reuters com oito analistas, de ganho de 250 milhões de reais no trimestre.

A geração de caixa operacional da empresa, medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), ficou em 442,2 milhões de reais entre abril e junho, 19 por cento acima do montante visto um ano antes. A margem Ebitda, por sua vez, caiu de 28,1 para 25,8 por cento.


No segundo trimestre, a PDG viu sua receita líquida crescer 30 por cento, alcançando 1,7 bilhão de reais.

A companhia, que já consolidou os dados da Agre ao balanço, contabilizou vendas contratadas de 1,8 bilhão de reais no trimestre passado, alta de 17 por cento sobre o mesmo período de 2010. Já as vendas totais, que incluem a fatia de parceiros, somaram 2,3 bilhões de reais.

Os lançamentos, enquanto isso, alcançaram 2,05 bilhões de reais, considerando a participação da PDG nos imóveis, expansão de 14 por cento sobre um ano antes.

Os resultados agradaram investidores que, no final da última semana, se decepcionaram com uma série de balanços de construtoras e incorporadoras abaixo do esperado.

Logo após o início dos negócios nesta segunda-feira, as ações da PDG chegaram a se valorizar em quase 5 por cento. Às 11h01, os papéis subiam 3 por cento, a 7,50 reais. O Ibovespa avançava 2 por cento no mesmo instante.

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São Paulo - Após atender as expectativas do mercado quanto aos resultados do segundo trimestre, a construtora e incorporadora PDG Realty pode ver o ritmo de vendas desacelerar ligeiramente na segunda metade do ano, mas garante estar confortável com o cumprimento das metas traçadas.

"A velocidade de vendas pode diminuir nos próximos trimestres para entre 25 e 27 por cento, o que ainda é considerado saudável", afirmou o presidente-executivo da PDG, Zeca Grabowsky, em teleconferência nesta segunda-feira, citando o cenário de aumento de juros para controlar a inflação, que pode pesar sobre a demanda por imóveis.

No trimestre passado, a companhia apurou velocidade de vendas --medida pela relação de venda sobre oferta-- de 29 por cento, contra 30 por cento um ano antes e 29 por cento dos três primeiros meses de 2011.

Ainda assim, o executivo disse não ver "nenhum problema" para cumprir a estimativa de lançamentos deste ano. A PDG estima lançar entre 9 bilhões e 10 bilhões de reais até o final de 2011, tendo cumprido 40 por cento do ponto-médio dessa meta até junho.

A empresa também reiterou a projeção de entregar cerca de 19 mil unidades no segundo semestre, sendo 10 mil delas equivalentes a projetos da Agre.

Lucro cresce

A PDG fechou o segundo trimestre com lucro líquido ajustado de 247,5 milhões de reais, aumento de 12 por cento ante o ganho apurado no mesmo intervalo do ano passado.

O resultado ficou em linha com a média de estimativas obtidas pela Reuters com oito analistas, de ganho de 250 milhões de reais no trimestre.

A geração de caixa operacional da empresa, medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), ficou em 442,2 milhões de reais entre abril e junho, 19 por cento acima do montante visto um ano antes. A margem Ebitda, por sua vez, caiu de 28,1 para 25,8 por cento.


No segundo trimestre, a PDG viu sua receita líquida crescer 30 por cento, alcançando 1,7 bilhão de reais.

A companhia, que já consolidou os dados da Agre ao balanço, contabilizou vendas contratadas de 1,8 bilhão de reais no trimestre passado, alta de 17 por cento sobre o mesmo período de 2010. Já as vendas totais, que incluem a fatia de parceiros, somaram 2,3 bilhões de reais.

Os lançamentos, enquanto isso, alcançaram 2,05 bilhões de reais, considerando a participação da PDG nos imóveis, expansão de 14 por cento sobre um ano antes.

Os resultados agradaram investidores que, no final da última semana, se decepcionaram com uma série de balanços de construtoras e incorporadoras abaixo do esperado.

Logo após o início dos negócios nesta segunda-feira, as ações da PDG chegaram a se valorizar em quase 5 por cento. Às 11h01, os papéis subiam 3 por cento, a 7,50 reais. O Ibovespa avançava 2 por cento no mesmo instante.

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