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Parlamentares dos EUA querem que Google reconsidere ligação com Huawei

Carta de senadores e deputados foi o mais recente esforço americano para atingir companhias chinesas de equipamentos de telecomunicações

Google: "Estamos ainda mais decepcionados com o fato de que o Google está mais disposto a apoiar o Partido Comunista Chinês que os militares dos EUA", disseram parlamentares (Lucas Agrela/Site Exame)
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Reuters

Publicado em 20 de junho de 2018 às 21h03.

Washington - Um grupo de parlamentares dos Estados Unidos pediu ao Google , da Alphabet, nesta quarta-feira, para reconsiderar seu trabalho com a empresa de telecomunicações chinesa Huawei Technologies, que descreveu como uma ameaça à segurança nacional.

Em carta enviada ao presidente-executivo do Google, Sundar Pichai, os legisladores disseram que a empresa recentemente decidiu não renovar o "Projeto Maven", uma parceria de pesquisa de inteligência artificial com o Departamento de Defesa dos EUA.

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"Apesar de lamentarmos que o Google não queira continuar uma longa e frutífera tradição de colaboração entre as empresas militares e de tecnologia, estamos ainda mais decepcionados com o fato de que o Google está mais disposto a apoiar o Partido Comunista Chinês que os militares dos EUA".

A carta foi assinada pelos senadores republicanos Tom Cotton e Marco Rubio, pelos deputados republicanos Michael Conaway e Liz Cheney e pelo deputado democrata Dutch Ruppersberger.

A Alphabet não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A carta foi a mais recente de uma série de esforços de membros do Congresso dos EUA para atingir a Huawei, e a ZTE, outra grande empresa chinesa de equipamentos de telecomunicações.

Os parlamentares escreveram projetos de lei que impedem as agências governamentais de usar os produtos das empresas e tentam derrubar o acordo do presidente Donald Trump de encerrar a proibição contra a ZTE.

No início deste mês, outro senador, o democrata Mark Warner, escreveu à Alphabet e outras empresas de tecnologia perguntando sobre quaisquer acordos de compartilhamento de dados com fornecedores chineses.

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