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Paris ajudará livrarias contra concorrência da Amazon

"Todo mundo está farto da Amazon", declarou a ministra de Cultura da França, Aurélie Filippetti


	A ministra insistiu que "é preciso respeitar o preço único do livro", algo que, segundo sua opinião, não é seguido pela Amazon
 (Brian Snyder/Reuters)

A ministra insistiu que "é preciso respeitar o preço único do livro", algo que, segundo sua opinião, não é seguido pela Amazon (Brian Snyder/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 06h35.

Paris - A ministra de Cultura da França, Aurélie Filippetti, defendeu nesta quarta-feira um plano de ajuda a favor dos livrarias independentes, ao mesmo tempo que revelou a preparação de "medidas muito fortes" contra a companhia americana de venda online Amazon, acusada de concorrência desleal.

"Todo mundo está farto da Amazon", declarou a ministra francesa em entrevista à emissora de rádio "RTL", na qual, inclusive, assinalou que esse sentimento existe em seu país de origem, os Estados Unidos, onde 10 mil empregos foram perdidos nas livrarias.

Segundo Aurélie, as medidas começaram a ser apresentadas na última segunda-feira aos profissionais franceses, com uma verba suplementar de 2 milhões de euros para o Centro Nacional do Livro (CNL), valor que se soma aos nove milhões de euros anunciados em março.

A ministra insistiu que "é preciso respeitar o preço único do livro", algo que, segundo sua opinião, não é seguido pela Amazon. A lei do preço único foi implantada na França em 1981 para proteger as livrarias independentes frente à concorrência das grandes cadeias de lojas de produtos culturais.

Os livrarias independentes, essencialmente pequenas e médias empresas, supõem entre 2,5 mil a 3 mil pontos de venda e 13 mil empregos. Segundo a ministra, seu faturamento caiu 8% entre 2003 e 2012.

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