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Parceira da UPPs vislumbra Complexo do Alemão

Nesse domingo, a Sky vendeu mais de 200 assinaturas na Vila Cruzeiro

Sky: parceria com o governo do Rio de Janeiro começou em 2010 (DIVULGAÇÃO)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2010 às 16h16.

São Paulo - Entre as cenas televisivas do episódio dominical no Complexo do Alemão destacou-se um stand de vendas móvel da operadora de TV a cabo Sky. Enquanto moradores, policiais e repórteres corriam, o carro continuava estacionado, toldo aberto, para possíveis interessados em adquirir um pacote de TV a cabo da operadora.

A ação de vendas não é desordenada. A Sky possui uma parceria com o governo do estado do Rio de Janeiro para a venda de pacotes de TV a cabo nas favelas onde há UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). Há um pacote  vendido especialmente para os moradores de morros pacificados. O conjunto de 89 canais que custaria cerca de 70 reais sai por 44,90 reais.

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A parceria da Sky com o governo começou em 2010, como uma forma de atingir o público que mora nas favelas - uma vez que o produto é via satélite, então as áreas já possuíam cobertura. "Antes da UPP era complicado se estabelecer, exigia, vamos dizer assim, um trabalho maior do nosso representante", disse Sérgio Ribeiro, diretor de vendas da Sky.

A empresa não divulga números de venda, mas destaca que no último domingo foram vendidas mais de 200 assinaturas nos cinco pontos de venda móveis na Vila Cruzeiro. Antes do ponto de venda se instalar definitivamente, há a passagem das unidades de vendas móveis. A empresa tem planos de levar a parceria para o Complexo do Alemão, tão logo seja instalada a UPP na região. Atualmente a Cidade de Deus é um dos maiores pontos de venda da operadora.

Atualmente há 13 UPPs instaladas no Rio e além da parceria com a Sky, também há acordos com a Light e a Ampla. As empresas que atuam nas comunidades destacam que, além do acesso a um amplo mercado consumidor, é necessário tratá-lo da mesma forma que os outros clientes são tratados. Como os clientes circulam pela cidade, é perceptível para eles se a agência bancária ou a loja da favela for diferente da localizada "no asfalto", segundo Robson Rezende, superintendente de expansão de rede do banco Santander, que tem uma agência no Complexo do Alemão há seis meses.

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