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95% dos funcionários da Eletrobras estão em greve de 3 dias

Segundo associação, 95% dos funcionários da Eletrobras aderiam a uma greve de advertência prevista para durar três dias

Eletrobras: funcionários garantiram que não vai faltar luz durante a greve, mas manutenção pode ser mais demorada (Assessoria de Comunicação/Eletrobras)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2016 às 14h40.

Rio - Os trabalhadores da Eletrobras iniciaram nesta segunda-feira, 4, uma greve de advertência à empresa prevista para durar três dias.

Eles buscam a retomada de negociações para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que prevê reajuste salarial da categoria para este ano.

De acordo com a Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel), a adesão ao movimento atinge cerca de 95% nas 17 unidades.

As operações das subsidiárias da Eletrobras, como distribuidoras de energia, estão funcionando normalmente. De acordo com a Aeel, a paralisação está concentrada nas unidades administrativas e nas equipes de emergência.

"Não vai faltar luz por conta da paralisação. Mas em caso de queda de linha, por exemplo, a resposta será mais lenta porque as equipes de manutenção estão em greve", afirmou o sindicalista Emanuel Torres, diretor da Aeel.

O sindicato e a empresa têm negociado o acordo coletivo desde maio, sem sucesso. De acordo com Torres, a Eletrobras ofereceu reajuste de 5% antecipado aos trabalhadores e propôs uma mudança por dois anos na data base de negociações, de maio para outubro.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 9,28%, referentes à reposição da inflação no período. As negociações foram paralisadas há cerca de duas semanas em função do indicativo de greve dos trabalhadores.

"Nós fizemos uma proposta há quatro meses e a empresa fez uma contraproposta há duas semanas. Eles culpam a greve para deixar a negociação. Não vamos aceitar o adiantamento proposto sem que seja discutido o porcentual restante da inflação. O argumento de que a empresa não tem dinheiro não satisfaz aos trabalhadores", afirma Torres.

Segundo o sindicalista, a Eletrobras alega dificuldades financeiras para o reajuste salarial. Em crise, a empresa pediu ao governo um aporte mínimo de R$ 8 bilhões para recuperar algumas subsidiárias que devem ser vendidas à iniciativa privada.

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Rio - Os trabalhadores da Eletrobras iniciaram nesta segunda-feira, 4, uma greve de advertência à empresa prevista para durar três dias.

Eles buscam a retomada de negociações para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que prevê reajuste salarial da categoria para este ano.

De acordo com a Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel), a adesão ao movimento atinge cerca de 95% nas 17 unidades.

As operações das subsidiárias da Eletrobras, como distribuidoras de energia, estão funcionando normalmente. De acordo com a Aeel, a paralisação está concentrada nas unidades administrativas e nas equipes de emergência.

"Não vai faltar luz por conta da paralisação. Mas em caso de queda de linha, por exemplo, a resposta será mais lenta porque as equipes de manutenção estão em greve", afirmou o sindicalista Emanuel Torres, diretor da Aeel.

O sindicato e a empresa têm negociado o acordo coletivo desde maio, sem sucesso. De acordo com Torres, a Eletrobras ofereceu reajuste de 5% antecipado aos trabalhadores e propôs uma mudança por dois anos na data base de negociações, de maio para outubro.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 9,28%, referentes à reposição da inflação no período. As negociações foram paralisadas há cerca de duas semanas em função do indicativo de greve dos trabalhadores.

"Nós fizemos uma proposta há quatro meses e a empresa fez uma contraproposta há duas semanas. Eles culpam a greve para deixar a negociação. Não vamos aceitar o adiantamento proposto sem que seja discutido o porcentual restante da inflação. O argumento de que a empresa não tem dinheiro não satisfaz aos trabalhadores", afirma Torres.

Segundo o sindicalista, a Eletrobras alega dificuldades financeiras para o reajuste salarial. Em crise, a empresa pediu ao governo um aporte mínimo de R$ 8 bilhões para recuperar algumas subsidiárias que devem ser vendidas à iniciativa privada.

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