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Para Positivo, compra da CCE pela Lenovo foi 'natural'

Presidente da companhia evitou dar mais detalhes sobre a intenção de compra da Positivo por parte da Lenovo


	Fábrica da Positivo: segundo o executivo, a posição brasileira de terceiro maior mercado mundial de computadores atrai as atenções das multinacionais do setor
 (Marcelo Almeida/EXAME.com)

Fábrica da Positivo: segundo o executivo, a posição brasileira de terceiro maior mercado mundial de computadores atrai as atenções das multinacionais do setor (Marcelo Almeida/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2012 às 12h09.

São Paulo - A recente compra da empresa brasileira CCE pela chinesa Lenovo foi avaliada como "natural" pelo presidente da Positivo, Hélio Rotenberg. "Foi um movimento mais ou menos natural, no momento em que não conseguiram nos comprar, procuraram outro", disse, durante apresentação da nova linha de produtos da empresa para 2013.

Rotenbeng evitou dar mais detalhes sobre a intenção de compra da Positivo por parte da Lenovo. "Já imaginávamos que isso (a compra da CCE) fosse acontecer e encaramos com bastante tranquilidade. Estamos prontos para a concorrência, que sempre foi muito aguerrida e agressiva no mercado de PCs", completou.

Segundo o executivo, a posição brasileira de terceiro maior mercado mundial de computadores atrai as atenções das multinacionais do setor. Enquanto no Brasil as vendas crescem, outros mercados têm enfrentado uma menor demanda pelos produtos. "A concorrência no Brasil ficou inigualável e vai continuar assim", disse.

Com a aquisição da CCE, a Lenovo deverá dobrar sua fatia no mercado brasileiro de PCs, para cerca de 7%. Em recente relatório, a Raymond James estima que a combinação de Lenovo com CEE criará a quarta maior empresa do setor no Brasil, atrás da Positivo, Samsung e HP.

Segundo a empresa de pesquisa Gartner, a Lenovo, mundialmente, assumiu a liderança do mercado de PCs no terceiro trimestre deste ano, ultrapassando a HP.

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