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Para funcionários, gestão da Chipotle é difícil de engolir

Até agora, 9.961 pessoas assinaram a ação, registrada na corte de Colorado nos Estados Unidos

Até agora, 9.961 pessoas assinaram a ação, registrada na corte de Colorado nos Estados Unidos (Getty Images)

Karin Salomão

Publicado em 4 de setembro de 2016 às 07h00.

São Paulo – Depois de ser proibida pela justiça norte-americana de demitir funcionários que reclamassem da empresa nas redes sociais, a rede Chipotle enfrenta um novo problema.

Milhares de funcionários e ex-funcionários assinaram um processo contra a empresa de fast food , alegando que não foram pagos devidamente por horas extras trabalhadas.

Até agora, 9.961 pessoas assinaram a ação, movido pelos ex-funcionários Leah Turner, Araceli Gutierrez, Markeitta Ford, Jolessa Wade, Danya Granado, Brett Charles, e Ruby Tsao.

Os acusadores uniram processos que continham as mesmas alegações em um único documento, registrado na corte de Colorado.

O caso foi chamado de Turner versus Chipotle em homenagem a uma das antigas funcionárias da rede, que tem 1.500 restaurantes nos Estados Unidos.

A Chipotle tem atualmente 40.000 funcionários. Mas, por causa da alta taxa de rotatividade, a cada ano cerca de 90.000 pessoas diferentes trabalham para ela.

A política oficial da rede com inspiração mexicana proíbe a prática de hora extra e assegura que “todos os funcionários pagos por hora devem marcar e ser pagos por todo o tempo que trabalharem”. A rede paga inclusive pelo horário de almoço e intervalos.

No entanto, segundo o documento, alguns trabalhadores foram obrigados a bater o ponto e continuar trabalhando depois do fim do expediente. Essa seria uma prática recorrente em toda a companhia, já que pessoas de todos os estados entraram no processo.

O sistema de ponto, inclusive, emite alertas quando alguém trabalhou por tempo demais e cria projeções para gestão dos funcionários e das vendas.

À CNN, a companhia negou essas práticas e disse que o caso não tem mérito, já que paga a todos os funcionários o que lhes é devido.

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Até agora, 9.961 pessoas assinaram a ação, movido pelos ex-funcionários Leah Turner, Araceli Gutierrez, Markeitta Ford, Jolessa Wade, Danya Granado, Brett Charles, e Ruby Tsao.

Os acusadores uniram processos que continham as mesmas alegações em um único documento, registrado na corte de Colorado.

O caso foi chamado de Turner versus Chipotle em homenagem a uma das antigas funcionárias da rede, que tem 1.500 restaurantes nos Estados Unidos.

A Chipotle tem atualmente 40.000 funcionários. Mas, por causa da alta taxa de rotatividade, a cada ano cerca de 90.000 pessoas diferentes trabalham para ela.

A política oficial da rede com inspiração mexicana proíbe a prática de hora extra e assegura que “todos os funcionários pagos por hora devem marcar e ser pagos por todo o tempo que trabalharem”. A rede paga inclusive pelo horário de almoço e intervalos.

No entanto, segundo o documento, alguns trabalhadores foram obrigados a bater o ponto e continuar trabalhando depois do fim do expediente. Essa seria uma prática recorrente em toda a companhia, já que pessoas de todos os estados entraram no processo.

O sistema de ponto, inclusive, emite alertas quando alguém trabalhou por tempo demais e cria projeções para gestão dos funcionários e das vendas.

À CNN, a companhia negou essas práticas e disse que o caso não tem mérito, já que paga a todos os funcionários o que lhes é devido.

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