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Empresa limita uso de e-mails para estimular interação

SKF do Brasil, fornecedora de tecnologia automotiva e industrial, estimula o contato pessoal e consegue redução de 70% no tráfego de mensagens eletrônicas

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo – Uma das principais ferramentas de trabalho criadas neste século pode estar minando a comunicação dos funcionários. O e-mail , sim ele mesmo, se for mal utilizado pode tirar a naturalidade da convivência de colegas de trabalho, além de atrasar processos e dificultar a produtividade .

Foi essa percepção da SKF do Brasil, filial brasileira da multinacional fornecedora de tecnologia automotiva e industrial, que gerou uma inquietação no diretor de recursos humanos , Antônio Carlos Bouéri. “As coisas eram muito formais dentro da empresa e acontecia tudo de forma oficializada e documentada”, diz.

Por isso, aproveitaram a casualidade das sextas-feiras para instaurar o “No E-mail Day”. No último dia útil da semana, os 1030 funcionários abandonam a gravata e também os e-mails.  “Essa medida encontra diretamente uma das nossas premissas, que é de trabalho em grupo”, afirma Bouéri.

Hoje já são cinco anos sem e-mail às sextas-feiras – a redução no tráfego de informações pelo correio eletrônico já chega a 70%. “A equipe respondeu bem, diziam ‘até que enfim vamos tirar uma sexta-feira para conversar mais’.”

O resultado foi um maior relacionamento entre as equipes, que praticam o chamado “café cruzado”. Por própria vontade, os funcionários saem de um setor para tomar o cafezinho da tarde em outro departamento. “Percebemos um ganho de velocidade em todas as nossas ações”, disse.

Sucesso

O sucesso da iniciativa rompeu as fronteiras do país. Bouéri já foi consultado pela unidade da SKF no Japão e na Argentina, mas tem visto mais emprenho da unidade peruana na redução da comunicação eletrônica.

“Nas sextas-feiras o clima é outro na empresa”, afirma Bouéri.

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São Paulo – Uma das principais ferramentas de trabalho criadas neste século pode estar minando a comunicação dos funcionários. O e-mail , sim ele mesmo, se for mal utilizado pode tirar a naturalidade da convivência de colegas de trabalho, além de atrasar processos e dificultar a produtividade .

Foi essa percepção da SKF do Brasil, filial brasileira da multinacional fornecedora de tecnologia automotiva e industrial, que gerou uma inquietação no diretor de recursos humanos , Antônio Carlos Bouéri. “As coisas eram muito formais dentro da empresa e acontecia tudo de forma oficializada e documentada”, diz.

Por isso, aproveitaram a casualidade das sextas-feiras para instaurar o “No E-mail Day”. No último dia útil da semana, os 1030 funcionários abandonam a gravata e também os e-mails.  “Essa medida encontra diretamente uma das nossas premissas, que é de trabalho em grupo”, afirma Bouéri.

Hoje já são cinco anos sem e-mail às sextas-feiras – a redução no tráfego de informações pelo correio eletrônico já chega a 70%. “A equipe respondeu bem, diziam ‘até que enfim vamos tirar uma sexta-feira para conversar mais’.”

O resultado foi um maior relacionamento entre as equipes, que praticam o chamado “café cruzado”. Por própria vontade, os funcionários saem de um setor para tomar o cafezinho da tarde em outro departamento. “Percebemos um ganho de velocidade em todas as nossas ações”, disse.

Sucesso

O sucesso da iniciativa rompeu as fronteiras do país. Bouéri já foi consultado pela unidade da SKF no Japão e na Argentina, mas tem visto mais emprenho da unidade peruana na redução da comunicação eletrônica.

“Nas sextas-feiras o clima é outro na empresa”, afirma Bouéri.

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